Além da oferta de habitação, o projeto da Cidade do Povo tem espaço para o desenvolvimento dos pequenos negócios. O comércio faz parte da rotina das pessoas, gera renda e dinamiza o modo de vida. As interações diárias compõem a sociabilidade, a cultura e as amizades de muitas famílias.
A Galeria do Povo, centro comercial, abrigou os permissionários em 12 boxes. Atualmente, está em reforma e os empreendimentos foram transferidos para o Mercado do Povo. Em breve, novos comerciantes ocuparão a área.
No final de abril, o Mercado do Povo foi inaugurado. Tem espaço para 30 boxes comerciais e ainda 25 barracas do Programa Estadual de Feiras Regionais, desenvolvido pela Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN). Os primeiros cadastrados são produtores rurais do projeto de assentamento Baixa Verde, que vendem suas hortaliças.
Há poucos meses, foi iniciado o trabalho de uma horta comunitária, também acompanhada pela SEPN. Três famílias cuidam das hortaliças e 11 pessoas trabalham diariamente no cultivo. Foram beneficiados com cinco estufas, mais equipamentos e sementes. Só de jambu, são colhidos três mil pés semanalmente. A produção é revendida para os vizinhos e em outros locais da capital.
Por fim, há ainda muitos pequenos negócios que foram entregues às famílias que estavam em áreas de risco e se mudaram para a Cidade do Povo. “Os beneficiários não informam quando se mudam, por isso ainda estamos em processo de identificação, à medida em que vamos realizando a incubação dos pequenos negócios”, diz o coordenador do Departamento de Negócios, Marcelo Ribeiro.
