Cidade do Povo: governo e empresários se unem para tornar o sonho realidade

“Trata-se de uma cidade planejada, mais de vinte mil postos de trabalho e muitas oportunidades para o setor industrial", disse Carlos Sasai, presidente da Fieac (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

“Trata-se de uma cidade planejada, mais de vinte mil postos de trabalho e muitas oportunidades para o setor industrial”, disse Carlos Sasai, presidente da Fieac (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Para construir uma cidade, com todas as suas ruas, casas, praças e prédios, é preciso somar esforços. E o verbo união é bastante conjugado no Acre quando se trata de parcerias públicas privadas e no trabalho conjuntos de instituições. A Cidade do Povo é mais um – e talvez o maior – exemplo de uma PPP que deu certo. A classe empresarial se uniu para, ao lado do governo do Estado, viabilizar a construção deste projeto.

Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Acre, Fieac, Carlos Sasai, não se trata apenas de um empreendimento socioeconômico que vai construir 10.518 casas. “Trata-se de uma cidade planejada, mais de vinte mil postos de trabalho e muitas oportunidades para o setor industrial em suas mais diversas cadeias produtivas: o ceramista, de confecção, alimentação, madeireiro. Comemoramos um momento histórico, que só foi possível graças a uma longa caminhada”, comentou.

A Cidade do Povo vai movimentar a construção civil (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

A Cidade do Povo vai movimentar a construção civil (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Sasai explicou que há dez anos olhavam para a indústria acreana e não davam crédito, não acreditavam na capacidade da mão de obra local. E porque o governo acreditou em nós, nos capacitamos, aderimos a programas de controle de qualidade e estamos assumindo desafios como este da Cidade do Povo. Nem precisa falar que o Acre cresceu demais”, disse o presidente da Fieac, Carlos Sasai.

George Pinheiro, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Acre (Federacre), disse que e o empresariado local precisa ser mais agressivo e ousado para que grandes negócios sejam construídos. E, para ele, a Cidade do Povo já trouxe ganhos: “Apara que o p união das empresas da construção civil em torno de um objetivo. Antes nós éramos obrigados a conviver no Acre com empresários que desembarcavam no aeroporto, tratavam conosco durante o dia, dormiam uma noite no hotel e partiam no dia seguinte. Hoje são os empresários locais que conquistam as grandes obras e isso é um grande ganho”, comentou.

George Pinheiro, presidente da Federacre, disse que e o empresariado local precisa ser mais agressivo e ousado (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

George Pinheiro, presidente da Federacre, disse que e o empresariado local precisa ser mais agressivo e ousado (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

E o empresariado está atento para o momento que vive o Acre. “Eu diria que é mais que uma obra que vai movimentar a economia: é o maior ato de coragem de decisão de obra de infraestrutura que já aconteceu no Acre. Virão novas empresas, novos serviços, é uma oportunidade fantástica e cabe a nós, empresários, agarrarmos isso e fazer com que esse estado cresça ainda mais”, disse o empresário José Luiz Felício.

A Cidade do Povo é a maior parceria pública-privada da história do Acre

A Cidade do Povo é a maior parceria público-privada da história do Acre

Para que o projeto da Cidade do Povo saísse do papel, houve um grande esforço do secretário de Obras, Wolvenar Camargo, do governador Tião Viana, do vice-governador César Messias e todo o empresariado, que, dentro da parceria público-privada, arcaram com alguns custos para viabilizar a obra. O projeto da Cidade do Povo, que custou R$ 3 milhões, foi desenvolvido pela empresa paulista Terra Urbanismo, e foi pago pelos empresários.

Mais de R$ 7 milhões serão pagos por mês em salários

O governador Tião Viana propôs um pacto entre os empresários responsáveis pelas obras: que todas as compras de insumos sejam feitas no Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O governador Tião Viana propôs um pacto entre os empresários responsáveis pelas obras: que todas as compras de insumos sejam feitas no Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Por mês serão injetados na economia R$ 7,2 milhões em salários, dinheiro que vai circular no Estado e movimentar o comércio e o setor de serviços. Para garantir ainda mais comprometimento com a economia local, o governador Tião Viana propôs um pacto entre os empresários responsáveis pelas obras: que todas as compras de insumos sejam feitas no Acre, deixando para comprar em outros Estados apenas o que realmente não é produzido ou não há no Estado.

Tião sugeriu que o empresariado se reúna e compre em lotes para baratear o custo e negocie com as empresas locais para que reduzam um pouco a margem de lucro ganhando em cima da quantidade de produtos. “Temos que consolidar isso, pois temos uma enorme oportunidade de trabalho, excelentes investimentos, de crescimento. Façam reuniões, negociem, entrem em acordo, comprem em conjunto, derrubem os preços, mas comprem por aqui”, disse o governador.

Tião Viana também ressaltou o bom momento que o estado vive. “Tenho certeza de que nenhum empresário acreditava viver este momento, pois todos os limites de captação de recursos foram ultrapassados. Estamos vivendo o grande momento econômico do Acre”, comentou o governador.

"Essa obra vai mudar as relações de habitação no estado, não há nada similar, que seja tão organizado, planejado", disse o empresário João Salomão (Foto: Arquivo Secom)

“Essa obra vai mudar as relações de habitação no estado, não há nada similar, que seja tão organizado, planejado”, disse o empresário João Salomão (Foto: Arquivo Secom)

O empresário João Salomão, que também integra o time da Federação das Indústrias do Acre, ressalta que a Cidade do Povo gera negócios não só para as empresas da construção civil, mas para toda a cadeia produtiva. “Esse empreendimento vai aquecer muito a economia do estado. Não são apenas as casas, mas toda a infraestrutura de ruas, equipamentos como postos de saúde, delegacias, e tudo isso vai demandando mais investimentos – consequentemente, mais empregos, mais insumos. Essa obra vai mudar as relações de habitação no estado, não há nada similar, que seja tão organizado, planejado e tenha tudo a mão para garantir a qualidade e o conforto habitacional”, acrescentou.

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