A Secretaria de Estado de Segurança (Sesp) reuniu na noite de quinta-feira, 22, cerca de 150 pessoas no bairro Cidade do Povo, para discutir segurança participativa e o envolvimento de setores sociais no debate. Participaram do encontro representantes do Conselho Estadual de Entorpecente, da prefeitura de Rio Branco e das polícias Civil e Militar.
A finalidade, segundo Vanderlei Thomas, adjunto de Integração Social da Sesp é identificar os problemas da comunidade e as causas da violência e da criminalidade e, a partir daí, orientar a política de segurança pública para atuar com foco nas origens e, assim promover maior efetividade das ações das forças policiais.
“O Sistema Integrado de Segurança precisa desenvolver a capacidade de se antecipar aos problemas e estar em condições de responder de forma imediata a qualquer situação que possa gerar risco à vida, à integridade das pessoas, ao patrimônio e à ordem pública”, disse o secretário de Segurança Emylson Farias.
Ele destacou o trabalho integrado das polícias Militar e Civil, naquela regional coordenado pelo major PM Bino e pelo delegado Cleylton Videira.
“Temos feito incursões a pé, realizando visitas de casa em casa em viaturas, também trouxemos a cavalaria. Estamos trabalhando com a Delegacia Itinerante da Polícia Civil, para tornar a Cidade do Povo um bom ambiente de paz”, frisou o major Bino. O delegado Videira completou dizendo que: “Meu gabinete é um gabinete de portas abertas e está à disposição de todos”.
“A polícia faz o trabalho dela, que por sinal é muito bem feito. Nós precisamos ajudar monitorando”, observou o autônomo Joaquim Albuquerque dos Santos.
Para Berlandia Bernardo da Rocha, que morava numa área de risco do bairro Preventório, morar na Cidade do Povo faz toda diferença. “Hoje eu posso dizer que tenho uma moradia digna. Acho importante essa iniciativa da secretaria de tratar o assunto com a gente”, disse.
Mário Helder, do Conselho Estadual de Entorpecente disse que vai canalizar sua experiência na área para evitar que jovens migrem para o mundo do crime.
