Com firmeza e também muito amor, mulheres de diversos segmentos sociais de Sena Madureira podem contar com um centro de referência em atendimento à mulher vítima de violência: o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM).
O espaço, administrado pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPMulheres), fica localizado no Centro Estadual de Educação Permanente (Cedup) e possibilita o atendimento nas áreas psicológica, jurídica e de assistência social.
O centro é um local de acolhimento para a mulher que está em busca dos seus direitos. Quando é necessário o atendimento além do psicológico, ela é encaminhada a uma rede de apoio institucional, podendo ser a delegacia, hospital, defensoria e, em alguns casos mais graves, a Casa Rosa Mulher, em Rio Branco.
Estruturação e parcerias
O CEAM de Sena Madureira conta com uma ampla estrutura, com carro, salas administrativas, sala de reuniões, salas para atendimento psicológico individual e coletivo, biblioteca, brinquedoteca e um corpo técnico multidisciplinar, além de desenvolver trabalho de grupo com as mulheres e crianças atendidas, na horta e jardinagem, rodas de conversas e palestras nas escolas.
Outra ação que visa intensificar o combate ao assédio, ao abuso e à violência contra a mulher foi uma parceria de fundamental importância firmada com a Delegacia de Polícia Civil de Sena Madureira. Por meio do delegado Marcos Frank, a Secretaria de Políticas para as Mulheres ganhou um forte aliado no combate à violência contra a mulher.
Segundo a coordenadora do centro, Elza Brotto, o trabalho desenvolvido no CEAM é muito importante, já que nos municípios não existe atendimento psicológico individual por parte das prefeituras. “É aqui neste lugar que a mulher encontra força para enfrentar as adversidades. Os atendimentos individuais têm fortalecido e empoderado muitas mulheres a sair do ciclo da violência”, destacou.
A gestora da SEPMulheres, Concita Maia, destacou a ação de cidadania. “Nós acreditamos que juntas somos mais, juntas poderemos levar mais cidadania para as mulheres. Queremos que as mulheres reconheçam este centro como apoio para refazerem todas as forças e assim saírem do ciclo da violência”.
