A edição número 17 do boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira, 4, pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), sobre as notificações de dengue, zika vírus e chikungunya no Acre, apresentou uma redução de 30% nos casos de dengue em comparação a 2015.
De acordo com a gerente da Vigilância Epidemiológica da Sesacre, Eliane Costa, 75% dos focos são encontrados em domicílios. Ela alerta que o combate à dengue, zika vírus e chikungunya é feito por meio do controle da proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor dessas doenças, com a eliminação de possíveis criadouros, como calhas, vasos de plantas, pneus, recipientes de bebedouros e geladeiras, por exemplo.
Até a 25ª Semana Epidemiológica, foram notificados 7.896 casos suspeitos de dengue em 2016, que corresponde ao período de 3 de janeiro a 25 de junho. Desses, 912 (12%) registros foram confirmados.
No mesmo período, em 2015, registraram-se 11.212 casos suspeitos, 4.597(41%) dos quais confirmados.
Febre chikungunya
As notificações de febre chikungunya até a 25ª semana apresentaram 992 casos suspeitos no estado, sendo que o maior número de notificações se deu na 6ª semana epidemiológica de 2016, com 78 (8%) casos – uma queda considerável nas semanas seguintes.
Das 809 coletas realizadas no Estado, 367 amostras foram encaminhadas ao laboratório de referência da Região Norte, o Instituto Evandro Chagas (IEC), e 442 para o laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen).
Zika vírus
Foram notificados na 25ª semana 1.383 casos suspeitos de zika vírus. Desses, 23 (2%) foram confirmados pelo laboratório de referência IEC, 1, pelo laboratório LABCO NOÛS, 23 (2%), descartados e 1.335 (97%) estão em investigação, aguardando confirmação ou descarte.
Dos 24 casos confirmados laboratorialmente de zika, 23 são autóctones (quando a doença é contraída dentro do município de residência).