A edição número 21 do Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 27, pelo Departamento da Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), sobre os índices de notificações das doenças no Acre, apresenta uma redução de 30% nos casos de dengue em comparação a 2015.
A Vigilância Epidemiológica alerta que o combate à dengue, zika vírus e chikungunya é feito por meio do controle da proliferação do transmissor.
As três doenças são adquiridas e transmitidas pela picada do Aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue.
A única forma de evitar é com o combate do mosquito, por meio da eliminação dos criadouros nas casas, no trabalho e nas áreas públicas.
Até a 36ª semana epidemiológica foram notificados 8.336 casos suspeitos de dengue em 2016, o que corresponde ao período de 3 de janeiro a 10 de setembro. Desses, 1.138 (14%) casos foram confirmados.
No mesmo período, em 2015, registraram-se 12.316 casos suspeitos, sendo 4.797 (39%) confirmados.
Febre chikungunya
As notificações de febre chikungunya até a 36ª semana apresentaram 1.029 casos suspeitos no estado. O maior número de notificações ocorreu na 10ª semana epidemiológica de 2016 (77 casos), com oscilações nas semanas seguintes.
Foram realizadas 845 coletas, das quais 395, encaminhadas para o laboratório de referência da Região Norte, o Instituto Evandro Chagas. Outras 450 foram para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Zika vírus
Foram notificados na 36ª semana 1.437 casos suspeitos de zika vírus. O maior número foi registrado na semana nove, com 153 casos suspeitos. Nas semanas seguintes houve oscilações e diminuição a partir da semana 16.
Dos 1.437 casos notificados, em 964 não foram realizadas coletas, uma vez que, estabelecida a transmissão sustentada, nem todos os pacientes necessitarão de confirmação laboratorial – o restante dos casos pode ser confirmado por critério clínico epidemiológico, observando a presença dos sinais clínicos compatíveis.
Microcefalia
As notificações de microcefalia se iniciaram na semana epidemiológica nº 48 de 2015. Da 48 à 52 semana de 2015 foram notificados 11 casos. Em 2016, contabilizaram-se 41. O acumulado de 2015 e 2016 soma 52 registros – 48 residem no Acre, três em Rondônia e um no Amazonas.