“Caprichosa voz que vem do pensamento” estreia nesta sexta na Usina de Arte

A bailarina Maria Alice e o músico Tato Taborda se completam criando uma bela performance (Foto: Divulgação)
A bailarina Maria Alice e o músico Tato Taborda se completam, criando uma bela performance (Foto: Divulgação)

O espetáculo “Caprichosa voz que vem do Pensamento”, entra em cartaz na Usina de Arte João Donato nesta sexta, 12, 20 horas, com apresentações no sábado, no mesmo horário e domingo, 14, às 19 horas. A direção é de Aderbal Freire Filho, que dedicou a obra à bailarina Maria Alice Poppe e ao músico e compositor Tato Taborda. A entrada é franca.

A montagem inicial partiu de uma série de exercícios de escuta desenvolvidos por Maria Alice Poppe e Tato Taborda. Os exercícios exploram os diferentes modos de relação entre música e movimento – um processo que naturalmente levou os dois artistas ao cruzamento das fronteiras que separam o gesto musical do gesto coreográfico.

Com o diretor Aderbal Freire-Filho, os jogos de improvisação foram sendo organizados em uma dramaturgia abstrata, quase delirante, na qual os papéis da bailarina, do músico e do encenador foram se entrelaçando e incorporando nesse fluxo referências à literatura, mágica, pintura, circo e rádio-teatro.

O resultado é um espetáculo que ocupa um território original na interseção das suas três áreas principais, com uma combinação de inventividade, humor e poesia que irradiam a curiosidade típica de crianças que brincam com os brinquedos umas das outras.

Sobre a bailarina – Maria Alice é reconhecida como intérprete de referência na dança contemporânea brasileira, desde sua participação na criação da companhia Staccato no início dos anos 90.

Quem é Tato Taborda – Ex-aluno de H. J Koellreutter, Taborda é compositor, pianista, professor e pesquisador musical elogiado por suas experimentações sonoras, como o multi-instrumento Geralda, orquestra eletro-acústica criada por ele com mais de 70 fontes sonoras diferentes.

O projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klaus Vianna e tem o apoio cultural do governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM).

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