Objetivo é alertar sobre a necessidade do diagnóstico precoce, por meio do exame de detecção
Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Diabetes, a Divisão de Agravos Crônico-Degenerativos da Secretaria de Estado de Saúde realiza nesta sexta-feira, dia 14, ações de mobilização e conscientização sobre o combate ao diabetes na escola José Rodrigues Leite. Este ano, o objetivo principal da campanha é conscientizar as crianças e adolescentes sobre a necessidade do diagnóstico precoce, por meio do exame de detecção, e lutar para que nenhuma criança fique sem tratamento.
Segundo a gerente da Divisão de Agravos Crônico-Degenerativos, Adriana Lobão, as ações referentes ao dia 14 de novembro estão sendo desenvolvidas em todos os 22 municípios do Estado, com o intuito de chamar a atenção do maior número possível de crianças e adolescentes, tendo em vista que o diabetes é uma das enfermidades crônicas mais presentes na infância. "A incidência do diabetes tipo 1 é mais freqüente em crianças e jovens, que cresce a um ritmo de 3% ao ano, por isso é bom promover educação e conscientização acerca das complicações da doença, bem como incentivar o diagnóstico precoce nesse público,", informa.
Durante toda a semana, em diferentes dias, houve teste de glicemia e distribuição de material informativo sobre os cuidados com o diabetes, a importância de hábitos alimentares saudáveis e de atividades físicas em 5 escolas de Rio Branco – Dr. Carlos Vasconcelos, Glória Perez, Diogo Feijó, Heloiza Mourão Marques e Rodrigues Leite.
Quando não é controlada, a doença leva a complicações como cegueira, obesidade, hipertensão, cardiopatias, etc. De acordo com a International Diabetes Federation – IDF-, a cada ano mais de 70 mil crianças desenvolvem o diabetes tipo 1 no mundo, porém 400 mil crianças com menos de 14 anos já apresentam o tipo 1. O tipo 2, que antes se desenvolvia apenas em adultos, está aumentando de forma espantosa. Isso decorre, sobretudo, da obesidade e falta de atividade física.
O diabetes não tem cura. Mas é possível controlar e levar uma vida normal, por meio de alimentação adequada, exercícios físicos e medicamentos – nem todos os pacientes precisam dos medicamentos. O Ministério da Saúde estima que a doença atinja 30% da população. As estimativas partem do pressuposto de que milhares de diabéticos não sabem que são portadores da doença, portanto só procuram ajuda médica quando os sintomas se agravam.
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