O nível do Rio Acre continua baixando significativamente. Segundo medição realizada pela Defesa Civil, na manhã desta terça-feira, 2, o manancial registrou a cota de 1,43 metro, em Rio Branco.
Todos os dias, o Rio Acre atinge a menor cota já registrada nos últimos 45 anos, dado que preocupa o governo do Estado, uma vez que manancial é responsável pelo abastecimento de nove municípios acreanos.
O governo do Estado, por meio do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), segue executando o Plano de Contingência de Abastecimento, implementado em julho. Novas medidas deverão ser adotadas em possível agravamento do cenário de seca, caso o manancial registre a marca de 1,25 metro, em Rio Branco.
Paralelo às ações do plano, o governo também realiza a campanha “Nós contra o Desperdício”, que visa conscientizar a população sobre o uso racional de água. As ações educativas e de fiscalização estão sendo promovidas nos bairros da capital.
O governo do Acre aguarda pelo reconhecimento da Defesa Civil Nacional e Ministério da Integração do decreto de Situação de Emergência, assinado pelo governador Tião Viana há quase um mês, para que novos investimentos sejam realizados, no intuito de amenizar os prejuízos causados à população pela seca.
Queimadas
Com o agravamento do período de estiagem, o índice de focos de calor em todo o estado também aumenta. De julho até agosto, o Acre já registrou 533 queimadas, entre urbanas e rurais, de acordo com os dados Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Feijó, seguido de Rio Branco, Tarauacá, Manoel Urbano, Sena Madeira e Cruzeiro do Sul lideram o ranking de focos de calor em todo o estado. As queimadas urbanas e incêndios florestais estão sendo monitorados pela Secretaria de Estado Meio Ambiente (Sema) e demais órgãos ambientais.
A prevenção, o combate e o controle têm sido priorizados pelo governo do Estado, que vem intensificando o combate ao desmatamento no Acre, principalmente no período de estiagem.
Os crimes ambientais estão sendo fiscalizados, e os responsáveis, autuados, como previsto em lei. Operações de fiscalização e repressão são realizadas em todo o estado diariamente pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer)