A Biblioteca Pública está entre umas das dez referências do Brasil quando se trata de inclusão social, segundo o Ministério da Cultura (MinC).
Com projeto de acessibilidade para deficientes visuais e auditivos, entre outros, o local oferece opções de materiais para que esse público possa usar o conteúdo disponível.
O espaço fornece equipamentos como impressora, scanners, notebooks e tabletes com softwares que traduzem publicações para o braile, bem como livros já publicados na linguagem.
O projeto foi idealizado e financiado pelo MinC, por meio do Sistema Nacional de Bibliotecas, com parceria da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, Mais Diferenças. Além dos materiais, o programa ainda ofereceu diversas formações aos servidores da biblioteca.
Armando Borges é funcionário do local na área de técnica em gestão há oito anos. Deficiente visual, ele atuou como ministrante no curso de braile, e agora ajuda no acervo. Após o último curso, realizado na quinta e sexta-feira, 18 e 19, ele passará a ser o responsável pelo uso da tecnologia assistiva.
“Esses equipamentos não irão ajudar somente as pessoas com deficiência, mas também àquelas que desejam conhecer esse mundo. A tecnologia que temos permite a interação entre todos”, destaca.
Para a coordenadora da Biblioteca Pública, Helena Carloni, o compromisso é estar sempre disponível para fornecer a inclusão.
“Estamos entre as dez bibliotecas referências, e aqui no Norte sermos uma das duas disponíveis, juntamente com Manaus [AM], é muito importante. É algo que exige muita responsabilidade, mas vamos trabalhar para que outras bibliotecas do resto do país também façam parte desse projeto”, ressalta.