Lideranças religiosas cristãs, indígena, espírita e de matrizes africanas se uniram em um ato de fé e clamor pelas famílias do Acre e de Rondônia.
Com a elevação dos níveis dos rios Acre e Madeira, acreanos e rondonienses enfrentam situações adversas. Com o propósito de buscar a ajuda divina, os líderes se reuniram no final da tarde de sexta-feira, 28, no Novo Mercado Velho, em Rio Branco.
O ato foi organizado pela primeira-dama do Acre e Coordenadora do Acre Solidário, Marlúcia Cândida que, com todos os participantes abriu a solenidade com a oração universal do Pai Nosso. Cada líder pode também expressar, de acordo com sua crença, a visão que têm a respeito desses fenômenos naturais e também pedir que haja mudanças.
“É uma unidade na diversidade. Estamos pedindo a Deus para que ele ajude a população dos dois estados,” destacou o Padre Mássimo Lombardi.
A população que acompanhou a programação pode ainda ouvir músicas que falavam sobre milagre e ressaltavam a importância da fé.
“É um momento de fé. E todos quem têm fé podem se unir a esse clamor fraterno e de unidade,” ressaltou Jucemir Bernardino de Farias, presidente da Associação de Ministros Evangélicos do Acre (Ameacre).
O momento também foi de gratidão pela vazante do Rio Acre e para que as famílias possam ter um retorno tranquilo e retomar suas atividades.
“Com as orações que têm sido feitas por vocês e todas as comunidades vamos conseguir que a vida volte a ser como era antes e até melhor,” concluiu Marlúcia Cândida.
O que disseram:
“Agô, perdão, paz e que a natureza se acalme e convivamos todos juntos.” José de Arimatéia, representante das religiões de matrizes africanas.
“Nesse momento nos solidarizamos com todos que foram atingidos pela cheia e pedimos à mãe natureza que minimize esse problema natural que está acontecendo. ” Zezinho Kaxinawa, representante dos povos indígenas
“Que todos nós voltemos nosso coração para Deus.” Gicélia Viana, primeira-dama de Rio Branco.