Com o objetivo de celebrar o mês da consciência negra, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em parceria com a Secretaria Adjunta de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da cidade de Rio Branco (Seadpir), lançou nesta sexta-feira, 1º, no Casarão, a programação com as atividades que serão executadas no período de 1º a 30 deste mês.
Ações educativas, culturais, políticas, esportistas e religiosas serão realizadas com o intuito de fortalecer e implementar as políticas de promoção da igualdade racial, o enfrentamento ao racismo e a valorização da identidade e cultura afro-brasileira na sociedade acreana.
O ato de lançamento contou com a participação da secretária Lúcia Ribeiro, da Seadpir; Ogan Arimatéia, Chefe do Departamento de Igualdade Racial da Sejudh (DPIR); Edmar Bastos, Coordenador da Cernegro; Igor Ramon, da Juventude Quilombo; Ativista do movimento Negro, Almerinda Cunha; professor Evandro Luzia; Elza Lopes, presidente do Fórum Étnico Racial de Educação, e demais militantes dos direitos humanos e representantes de religiões de Matriz Africana.
Ogan Arimatéria afirma que as ações deste ano, marcam a primeira parceria de um órgão do município, voltadas para a igualdade racial, no caso da Seadpir, que fortalece juntamente com a Sejudh, as ações de políticas públicas para a comunidade negra.
“A Sejudh executará atividades em alusão a consciência negra em todas regionais do Acre, no dia 20 de novembro, simultaneamente, às 17 horas, marcando uma conquista de um departamento (DPIR) criado há dois anos, com o apoio do governador Tião Viana e que constituem ações em todos os municípios do Estado”, declara.
O foco das nossas atividades está em reafirmar a nossa negritude da população acreana, que constitui 72% da população, conforme o Censo do IBGE/2010 e avaliar e avançar as políticas públicas promovidas pelo governo federal, nos últimos 10 anos, desde a criação da Secretaria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República (SEPPIR).
“Queremos chamar a atenção da sociedade, sobre a população negra, de sua juventude, de casos de mulheres que sofrem todos os tipos de violências, da intolerância religiosa e outros fatores que impedem construirmos uma sociedade plural, nas quais as diferenças sejam respeitadas”, relata.
Baixe aqui a programação do mês da consciência negra
