Atividade com música é realizada para pacientes, acompanhantes e servidores do Hosmac

“A música desperta em nós vários sentimentos. Tem a música que agita, tem a que acalma. A música traz à tona lembranças, e possui um poder incrível”, destacou o saxofonista, Samuel Vieira, que colaborou com a atividade de musicoterapia realizada, na manhã desta segunda-feira, 16, no Hospital de Saúde Mental (Hosmac), em Rio Branco.

A atividade proporcionou momentos de descontração e confraternização entre pacientes, familiares e servidores. Foto: Odair Leal/Sesacre

Como parte da programação do Janeiro Branco, mês voltado para conscientização e prevenção dos cuidados com a saúde mental, a atividade proporcionou momentos de descontração e confraternização entre pacientes, familiares e servidores.

“Nada como momentos agradáveis, onde podemos ouvir uma boa música e relaxar. Para muitos, a música é uma terapia. A pandemia agravou o caso daqueles que já estavam em tratamento e fez surgir casos novos. Mas, enquanto profissional, ficamos satisfeitos em poder ajudar a população”, declarou a psiquiatra do Hosmac, Caroline Formiga.

A paciente, Larissa de França, dançou e cantou as músicas que estavam sendo tocadas. Foto: Odair Leal/Sesacre

Alegre porque havia acabado de receber alta, a paciente Larissa de França dançou e cantou as músicas que estavam sendo tocadas. “Apesar da situação em que me encontrava, fui bem atendida e consegui concluir meu tratamento. Hoje eu volto para casa e pretendo nunca mais voltar”, disse.

Fluxograma do Hosmac

O Hosmac é a unidade de referência no tratamento da saúde mental no Estado. Entretanto, a forma de ingresso no hospital é organizada pelo Sistema de Regulação (Sisreg), da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Em 2022, o Hosmac realizou cerca de 23 mil atendimentos, uma média de 2 mil procedimentos ao mês.

O Hosmac é a unidade referência no tratamento da saúde mental no Estado. Foto: Odair Leal/Sesacre

“É importante orientar a população que o Hosmac não é porta aberta, a não ser nos casos de emergência. Os pacientes que nunca foram atendidos aqui precisam de um encaminhamento médico da unidade básica. De lá eles são referenciados para o nosso hospital, onde terão acesso a psiquiatria e os demais serviços que oferecemos”, esclareceu a psiquiatra.

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