Assejuv promove diálogo com comunidades de Feijó e Cruzeiro do Sul

Assejuv na aldeia Paroá, em Feijó (Foto: Cedida)
Assejuv na Aldeia Paroá, em Feijó (Foto: Cedida)

Com o objetivo de dialogar com os jovens do estado, a Assessoria Especial da Juventude (Assejuv) está percorrendo os municípios, fazendo o levantamento de necessidades e discutindo a implementação de políticas públicas que alcancem todas as regiões. Desta vez, equipes da instituição estiveram em Feijó e Cruzeiro do Sul simultaneamente no último fim de semana.

Em Feijó, por exemplo, foi realizada na sexta, 19, a primeira Assembleia de Juventude Indígena, na Aldeia Paroá, do povo Huni Kui. A Assejuv foi convidada a participar do evento, que contou com a participação de lideranças de cinco aldeias de Feijó.

“Durante a assembleia, discutimos a necessidade de um plano estadual de juventude indígena e a realização do primeiro Fórum de Juventude Indígena do Acre”, destacou o assessor Especial da Juventude, Weverton Matias.

Na oportunidade, algumas pautas e reivindicações de aldeias foram recebidas. A Assejuv vai ajudar, inclusive, na realização de um torneio de futebol que vai envolver jovens da etnia de várias aldeias e comunidades do Rio Envira. “A preservação dos nossos povos tradicionais e da nossa cultura é a essência do nosso governo. Por isso, é tão essencial fortalecer esse diálogo”, reiterou.

Debates sobre a redução da maioridade penal foram realizados nas escolas (Foto: Cedida)
Debates sobre a redução da maioridade penal foram realizados nas escolas (Foto: Cedida)

Assim como em Feijó, a Assejuv cumpriu agenda em Cruzeiro do Sul. As escolas da rede estadual de ensino José Gurgel Rabelo, em Feijó, e Craveiro Costa, em Cruzeiro, receberam a equipe, que realizou debates sobre a redução da maioridade penal.

“Os debates são fundamentais para colaborar com o processo de formação desses estudantes e a grande maioria posicionou contrária à redução, o que significa que essa geração entende que essa medida não é a solução para solucionar os problemas com a violência”, completa Matias.