Os diferenciais e a beleza do artesanato acreano também está sendo exposto durante os nove dias da Expoacre. Sementes amazônicas, fibras e madeira são transformadas nas mais diferentes peças.
A novidade deste ano é a participação de quatro etnias indígenas, que se somam aos representantes de dez municípios acreanos para mostrar aos visitantes o que é produzido no Estado. "Buscamos alternativas para aproveitar o material que sobra dos nossos roçados", destacou Ubiraci Brasil, um dos representantes indígenas que participa da exposição.
Ano passado, foram movimentados mais de R$ 78 mil em negócios. E para este ano a expectativa dos expositores é que sejam comercializados R$ 100 mil.
O trabalho de ressocialização desenvolvido na Unidade Feminina de Recuperação Social Francisco de Oliveira Conde com as detentas também tem chamado a atenção das pessoas que passam pelo espaço reservado ao artesanato. Um estande foi montado exclusivamente para dar visibilidade aos trabalhos dos artesãos.
"É muito importante poder mostrar nosso trabalho em um evento como esse. As reeducandas desenvolveram estas peças em tempo recorde", destacou Cesarina Pereira, responsável pelo estande da Unidade de Recuperação.
Trinta e sete empreendimentos expõem os produtos que serão avaliados por representantes de 15 empresas, sendo uma de São Paulo. A visita de negócios visa aumentar as chances de comercialização e a possibilidade de realização de vendas.
Fotos
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