Artesãs participam da oficina “Criando e reciclando o papelão”

Caixas de sapatos e de leite ornamentadas com retalhos, papel de seda e fuxicos, ganham uma nova roupagem, e viram novos produtos (Foto: Val Fernandes/FEM)

A artesã Aldenora Gadelha Vieira buscou na oficina um momento de terapia para superar a perda do esposo falecido recentemente (Foto: Val Fernandes/FEM)

“Criando e reciclando o papelão” é a oficina que reúne artesãs dos bairros Seis de Agosto, Quinze e Santa Inês. Elas mergulharam durante um mês no processo criativo no espaço do Centro Cultural Neném Sombra.  A oficina ministrada pela artista visual Silvana Mota será finalizada nesta quarta-feira, 2, com uma mostra dos produtos das artesãs. O projeto faz parte do programa Cultura e Comunidade do governo do Estado, por meio do Departamento de Apoio às Artes (Dartes) da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM).

A ideia da oficina partiu da Associação de Mulheres do Segundo Distrito. Uma das mobilizadoras é a professora Guajarina. “As mulheres me procuram para realizarmos algo. Não podemos jamais ficar paradas, nossa mente é criativa. E este é um encontro para falarmos e trocarmos conhecimentos sobre a vida”, disse.

A artesã Aldenora Gadelha Vieira buscou na oficina um momento de terapia para superar a perda do esposo falecido recentemente (Foto: Val Fernandes/FEM)
A artesã Aldenora Gadelha Vieira buscou na oficina um momento de terapia para superar a perda do esposo falecido recentemente (Foto: Val Fernandes/FEM)
A artesã Aldenora Gadelha Vieira buscou na oficina um momento de terapia para superar a perda do esposo falecido recentemente (Foto: Val Fernandes/FEM)

“Nosso papel aqui é apenas de fomentar o criativo que cada uma delas carrega dentro de si. O resultado é maravilhoso. Elas têm talento de sobra. Neste encontro tecemos a colcha de retalhos”, disse Silvania Mota.

A artesã Aldenora Gadelha Vieira, com a perda do esposo, estava parada do ofício há meses. Foi na oficina que buscou forças para superar a dor. “Tudo muito recente, viver um desafio. Aqui a minha angústia diminui e tento amenizar o sofrimento. É minha terapia. Fiz novas amigas que me acolheram com muito carinho. A oficina chegou na hora certa na minha vida”, comenta.

Um das mais felizes com a oficina é a comerciante e artesã Rita Maria Pessoa. Ela busca aumentar sua renda com um novo aprendizado. Suas caixas já estão sendo comercializadas na banca de churrasco que possui há mais de dez anos no bairro Santa Inês.

“Acredite, já vendi várias no meu churrasquinho e tenho encomenda de novas. Uma beleza uma oficina dessas. A professora é ótima, as novas amigas, tudo é só felicidade”, disse.

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