“Nosso papel aqui é apenas de fomentar o criativo que cada uma delas carrega dentro de si. O resultado é maravilhoso. Elas têm talento de sobra. Neste encontro tecemos a colcha de retalhos”, disse Silvania Mota.
A artesã Aldenora Gadelha Vieira, com a perda do esposo, estava parada do ofício há meses. Foi na oficina que buscou forças para superar a dor. “Tudo muito recente, viver um desafio. Aqui a minha angústia diminui e tento amenizar o sofrimento. É minha terapia. Fiz novas amigas que me acolheram com muito carinho. A oficina chegou na hora certa na minha vida”, comenta.
Um das mais felizes com a oficina é a comerciante e artesã Rita Maria Pessoa. Ela busca aumentar sua renda com um novo aprendizado. Suas caixas já estão sendo comercializadas na banca de churrasco que possui há mais de dez anos no bairro Santa Inês.
“Acredite, já vendi várias no meu churrasquinho e tenho encomenda de novas. Uma beleza uma oficina dessas. A professora é ótima, as novas amigas, tudo é só felicidade”, disse.