No Parque de Exposições estão reunidas as melhores iniciativas de negócios do Acre. O governo do Estado tem ampliado o investimento na produção e incentivado os pequenos produtores.
Carlos Chalub é morador do bairro João Eduardo II e mantêm sua família fabricando e vendendo artesanatos. “No fundo da minha casa tenho uma oficina, uso material que a floresta não quer, dou vida para o que ela já usou”.
Chalub comercializa a sua produção pelas lojas locais, e em todos os Estados do Brasil. “O Sebrae faz o contato com o empresário que negocia direto com a gente, por meio do catálogo do artesão, ele vê as peças e depois vem encomendar, dá pra tirar um bom dinheiro, mas tem que trabalhar muito, disse”.
Na Expoacre há artesanato de diferentes tipos, indígenas, peruanos, mas o ponto forte é o artesanato local. As peças que Chalub produz são feitas de ouriço de castanha, bambu, sobras de madeira, raízes e cipó. Tudo trabalhado com muita dedicação. “Eu não imito ninguém eu crio novas formas, minhas peças são muito disputadas, se não levar logo fica sem”, disse sorrindo.