Amazônia Sem Fogo

Governo do Estado integra Protocolo Municipal sobre alternativas ao uso do fogo no desenvolvimento sustentável da região amazônica

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Renovação do Protocolo Municipal sobre o Uso do Fogo em Plácido de Castro. Estiveram presentes representantes das 32 associações de produtores do município (Assessoria/Sismat)

Foi assinada, na última terça feira, 24, a renovação do Protocolo Municipal sobre o Uso do Fogo em Plácido de Castro. Estiveram presentes representantes das 32 associações de produtores do município. O mesmo protocolo está sendo assinado hoje em Senador Guiomard e até o fim do mês Bujari e Rio Branco também renovarão seus compromissos.

O documento é um instrumento para ação local na Amazônia e consiste em um acordo assinado voluntariamente pelos representantes de diversos setores da sociedade organizada, juntamente com os produtores locais. Contribuem também para consolidação do pacto, a Secretaria de Meio Ambiente, Instituto de Meio Ambiente do Acre, Prefeitura de Plácido de Castro, Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, Instituto Dom Moacyr, Incra, Idaf, Ministério Público, Embrapa, Câmera Municipal de Plácido de Castro, Cooperação Italiana, Associação Mapinguari e Patcha Mama. 

No protocolo consta uma série de compromissos que cada instituição assume perante a sociedade em relação ao uso do fogo, no sentido de adotarem procedimentos de prevenção, controle e substituição do uso do fogo, levando em conta as condições locais.

"Antes nós estávamos trabalhando de forma mais abrangente. Agora o foco é ser específico, pois a integração nos levará a estimular e apoiar de forma direcionada. A prefeitura vai sim casar ações e assim construir a responsabilidade ambiental, que é também uma responsabilidade do município e uma forma de construir a realidade do futuro", afirma o prefeito de Plácido de Castro, Paulo Silva.

Os compromissos visam à redução dos incêndios florestais e ao melhoramento das condições de vida dos produtores residentes nas comunidades rurais. Além de ser uma proposta de melhorar a eficácia de intervenção das ações do governo destinadas a ampliar localmente a aplicação das metodologias previstas para o desenvolvimento sustentável do território.

Uma preocupação é que apesar de evitar o uso do fogo, a produção não seja diminuída, assim enfatiza a representante da Sema, Nadir Dantas: "Será feita a transferência de tecnologias, onde as técnicas promovam a sustentabilidade."

As estratégias territoriais serão integradas promovendo um reforço dos esforços locais na prevenção e na resposta aos incêndios. Divulgando também práticas alternativas ao uso do fogo por meio dos acordos participativos previsto no Protocolo Municipal.

"Queremos que todos os compromissos saiam do papel e vá ao nosso encontro, porque essa é a nossa sobrevivência" ressalta o presidente da Associação Esperança dos Produtores Rurais do Projeto de Assentamento Triunfo, João dos Santos.

      

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