Alunos do Colégio Tiradentes de Rio Branco participaram na tarde desta terça-feira, 28, da oficina de abertura do Projeto Startup Social, Tirando Minha Ideia do Papel. A iniciativa de compartilhar conhecimento sobre empreendedorismo com adolescentes da rede pública de ensino é fruto da parceria entre o governo do Estado, por meio da Secretaria de Empreendedorismo e Turismo, com alunos do curso de administração da Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO).
Durante quatro dias, os mentores vão auxiliar os alunos a desenvolver habilidades para promover o empreendedorismo como proposta para a prática da autonomia profissional. “Estamos muitos felizes em começar a desenvolver a cultura empreendedora na adolescência. O empreendedorismo faz parte do nosso cotidiano e é fundamental para se criar um ambiente propício para o desenvolvimento de negócios”, enfatizou a secretária de Empreendedorismo e Turismo, Eliane Sinhasique.
O projeto se inicia no Colégio Tiradentes, mas será realizado com outros jovens. De acordo com um dos mentores do projeto Startup Social da Amazon Jr, Gleidel Machado, a ideia é oferecer ferramentas para que a partir de problemas cotidianos, os adolescentes possam buscar soluções inovadoras apresentando alternativas de negócios.
Machado explicou que os alunos irão planejar um negócio, começando do zero, até a entrega do material, inclusive apresentando como venderiam o produto no mercado. Durante as oficinas, os mentores vão ensinar as bases de como fazer a estruturação da iniciativa. São trinta por cento de aulas teóricas e o restante de aulas práticas.
“A ideia é que os alunos busquem uma visão diferente da sociedade, que eles se vejam como agentes modificadores da sociedade”, destacou Gleidel durante a abertura da oficina.
A oficina será ministrada, inicialmente, para 42 alunos. Samuel Pereira da Silva, 15 anos, é um dos participantes. Ele conta que espera alcançar bons resultados participando do curso. “Esses momentos são importantes, pois nos preparam para uma carreira um dia, além de ser uma oportunidade, porque muitos alunos não podem pagar para fazer um curso, e a escola oferece de graça”.
