Agricultores familiares aproveitam feira do peixe para aumentar vendas

Agricultora Luciene Gomes produz pé de moleque, rapadura, açúcar mascavo e mel de cana (Foto: Angela Peres/Secom)
Agricultora Luciene Gomes produz pé de moleque, rapadura, açúcar mascavo e mel de cana (Foto: Angela Peres/Secom)

Não são apenas os piscicultores que costumam faturar alto na época da Semana Santa. Os agricultores familiares também aproveitam o período para oferecer sua produção e aumentar a renda. Na Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa), são mais de cem produtores rurais que comercializam sua produção agrícola.

É uma ótima oportunidade de venda direta, sem a interferência do atravessador. Irisnéia dos Santos é um exemplo de quem tem na agricultura o seu sustento. Foi com a produção de sua área de terra no polo Ilson Ribeiro, na Estrada da Transacreana, que a agricultora criou os sete filhos e até hoje garante sua sobrevivência.

“Sou feliz por ter a oportunidade de criar meus filhos. E nessa época do ano é melhor ainda, já que nossas vendas aumentam e a gente pode voltar para casa com mais dinheiro no bolso”, afirma a produtora rural.

A oferta de produtos é grande. Além das hortaliças, frutas e verduras, é possível se deliciar com quitutes da nossa cozinha.

Luciene Gomes aproveita o que planta em sua área para transformar em delícias como bolo, pé de moleque, rapadura, açúcar mascavo e mel de cana. “É com esses produtos que eu sustento a família. Minha vida como agricultora é muito melhor do que quando morava na cidade e não tinha nem casa pra morar”, destaca Luciene.

Apoio para a produção familiar

“Eu não saio da minha área de terra por nada”, diz a agricultora Maria de Fátima (Foto: Angela Peres/Secom)
“Eu não saio da minha área de terra por nada”, diz a agricultora Maria de Fátima (Foto: Angela Peres/Secom)

Com a assistência técnica da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), os produtores são incentivados a diversificar sua produção.

“Nossa missão é dar as condições necessárias para que os produtores possam plantar e ter a garantia do escoamento e comercialização. Fazendo isso, nós garantimos o aumento na produção agrícola e o crescimento da renda dos nossos agricultores”, destaca Glenilson Figueiredo, gestor da Seaprof.

Maria de Fátima Costa personifica a satisfação de ser agricultora. Ela é uma das mais antigas moradoras do polo Ilson Ribeiro. Produz milho, mandioca, pepino, banana e abóbora. “Eu não troco minha casa, meu lote por nada. Sou muito feliz e tenho orgulho da minha profissão”, enaltece a produtora.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter