Agência Nacional de Águas acompanha trabalho de monitoramento dos rios

A agência garantiu a instalação de mais sete plataformas de coleta de dados no estado (Foto: Val Fernandes/Secom)
Agência garantiu a instalação de mais sete plataformas de coleta de dados no estado (Foto: Val Fernandes/Secom)

Uma equipe da Agência Nacional de Águas (ANA) está em Rio Branco acompanhando o trabalho da Unidade de Situação de Monitoramento Hidrometeorológico do Estado do Acre, no período em que se registra a maior enchente da história. A equipe se reuniu com a vice-governadora, Nazaré Araújo, o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Edegard de Deus, e a coordenadora da sala de situação, Vera Reis, para avaliar as condições técnicas e identificar de que forma o trabalho realizado pela unidade pode melhorar.

O superintendente da área de gestão da Rede Hidrometeorológica da ANA, Waldemar Guimarães, e o especialista em Recursos Hídricos Pedro Cunha estudam eventos hidrológicos em todo o país e buscam avaliar o trabalho das 27 salas de situação, instaladas em todos os estados brasileiros.

Para Guimarães, nos últimos dez anos, o Acre tem registrado cheias cada vez mais intensas, e o aparato técnico da unidade de situação permite um acompanhamento mais detalhado. “A rede do Acre é a mais atualizada da Amazônia, e a integração entre os órgãos públicos é o que faz a diferença nos serviços que auxiliam a população neste momento”, disse.

Durante a visita da equipe, foi anunciada a instalação de mais sete Plataformas de Coletas de Dados (PCD), oportunidade em que o governo do Estado solicitou também a instalação de radares meteorológicos. A agência também é responsável pela confecção da carta de inundação, que faz a previsão de áreas que serão atingidas pela cheia.

A unidade de situação foi criada a partir de um termo de cooperação firmado entre a agência e o governo do Estado, por meio da Sema. Edegard de Deus ressaltou o importante papel desenvolvido na unidade de situação com o apoio da ANA, do Serviço Geológico do Brasil e do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). “Essa parceria que o governo do Estado mantém com a ANA, o Serviço Geológico e o Sipam garante o aperfeiçoamento do nosso modelo de monitoramento, e assim nós estamos subsidiados para tomar grandes decisões”, declarou.

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