Açudes de piscicultura beneficiam famílias indígenas da Praia do Carapanã

Sete açudes para piscicultura irão beneficiar famílias indígenas da Praia do Carapanã (Foto: Cedida)
Sete açudes para piscicultura irão beneficiar famílias indígenas da Praia do Carapanã (Foto: Cedida)

“Construir no Carapanã não é arte. É uma guerra, que estamos conseguindo vencer com louvor”, disse o gerente da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) de Tarauacá, Narcélio Silva, ao governador Tião Viana, referindo-se à construção de sete açudes para piscicultura na Praia do Carapanã – comunidade indígena de difícil acesso às margens do Rio Tarauacá, distante 80 quilômetros da cidade.

“Construir essa quantidade de açudes com toda aquela logística e pouco mais de R$ 100 mil de recursos é um esforço gigantesco”, pontuou o gestor, sobre a ação que beneficia inicialmente sete famílias da comunidade. O próximo passo é o abastecimento com alevinos, que deve ocorrer no fim de novembro.

O governador Tião Viana sugeriu que as famílias beneficiadas busquem no Banco da Amazônia a viabilidade de linhas de crédito por meio do “Pronaf-Ração”, que concede o montante de até R$ 27 mil para cada família investir na produção, sendo possível a liquidação da dívida em até dois anos.

A ação beneficia diretamente as aldeias Mucuripe, Povo Junto e Água Viva. Narcélio Silva assegurou que a Seaprof fornecerá a assistência técnica e todo o acompanhamento necessário junto às famílias.

“O governo sempre teve essa preocupação de valorizar a cadeia alimentar. Esta região aqui só vai ser forte quando o caminhão vier vazio de Rio Branco e voltar carregado, e é nisso que o governo está investindo. A geração de emprego e renda muda a realidade das pessoas, das cidades e comunidades”, concluiu o gerente.

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