Acre registra terceiro maior crescimento no abate de bovinos no país, aponta IBGE

Foram 10,59 mil cabeças de gado abatidas a mais no último trimestre, em relação ao trimestre anterior no estado (Foto: cedida)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última semana o balanço do abate de bovinos no último trimestre. O Acre se destacou como o terceiro estado que mais abateu bovinos no período. Foram 10,59 mil cabeças de gado a mais no último trimestre, em relação ao trimestre anterior. O estado ficou atrás apenas de Rondônia e do Rio Grande do Sul.

O Brasil abateu 7,32 milhões de cabeças de bovinos no terceiro trimestre de 2016 e registrou uma queda de 4,1% em relação ao segundo trimestre e de 3,5% sobre os meses de julho, agosto e setembro de 2015.

O secretário de Agropecuária, José Reis, credita o crescimento do setor aos novos investimentos do governo do Estado no setor produtivo. “Acredito que este crescimento se deu por causa do nosso mercado que está aquecido, inclusive com a visita de um grupo de compradores do Egito, e os investimentos que nossos produtores têm feito com o apoio do governo do Estado em áreas já degradadas”, conta.

Ainda segundo o IBGE, a diferença de 266,27 mil cabeças de bovinos abatidas a menos no país durante o terceiro trimestre de 2016, em relação a igual período do ano anterior, se deve a reduções ocorridas em 18 estados.

Desenvolvimento da pecuária no Acre

Em todo o Acre, são mais de 20 mil propriedades rurais. O rebanho é estimado em 2,8 milhões de animais. Além disso, o estado é reconhecido há mais de 11 anos pela Organização Mundial de Saúde Animal como zona livre de Febre Aftosa.

Em agosto deste ano, o Acre também se destacou com a inauguração do seu primeiro frigorífico de desossa de carne bovina. Quando estiver operando na capacidade total, o frigorífico será capaz de processar de 40 a 50 toneladas de carne, gerando até 150 empregos diretos.

Antes, a carne bovina com osso do Acre era enviada para outros estados, de onde só depois voltava com os formatos dos cortes encontrados no comércio varejista.

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