Acre participa de reunião do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública

Membros do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp) estiveram reunidos nesta quinta-feira, 7, no Palácio da Justiça, em Brasília (DF), para debater os desafios e avaliar os avanços obtidos neste ano. Na oportunidade, também foram discutidas as ações estratégicas que serão realizadas em 2024.

O secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, destacou o apoio federal dado nos últimos meses para conter a onda de violência registrada em vários estados do país. “Neste período, atuamos em parceria com os governos do Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro nos ataques às escolas. Conseguimos dar uma resposta à sociedade no enfrentamento dessas crises”, afirmou.

Membros do Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública estiveram reunidos nesta quinta-feira, 7, em Brasília (DF). Foto: Wesley Moraes/Seplan

Presente ao encontro, o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, apresentou os resultados obtidos no combate à criminalidade, os investimentos realizados pelo governo acreano e pontuou que o Estado já possui cerca de R$ 48 milhões em recursos assegurados para o próximo ano.

“Em 2023 conseguimos reduzir os índices de violência em todas as áreas. Isso é fruto de um trabalho sério, e temos nos empenhado muito para que o Acre seja um lugar de paz. Para 2024, temos a garantia de repasses provenientes de emendas parlamentares e do Fundo Nacional de Segurança Pública, que serão fundamentais para equiparmos ainda mais as nossas forças policiais em todo o estado e fortalecermos o enfrentamento ao crime na área de fronteira”, enfatizou.

Secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia (C), destacou que o estado já possui R$ 48 milhões assegurados para investimentos no próximo ano. Foto: Wesley Moraes/Seplan

O presidente do Consesp, Sandro Caron, que também é gestor da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, elencou o firme combate às organizações criminosas e a redução das mortes violentas como os grandes gargalos a serem combatidos no Brasil.

“As organizações estão presentes não somente no território nacional, mas também fora do país. Isso exige que haja uma repressão de forma integrada entre os estados e órgãos do governo federal. Somente desta forma é que estes núcleos serão enfraquecidos, bem como conseguiremos reduzir os indicadores de violência, já que de cada dez mortes no Brasil, pelo menos oito têm como motivação o envolvimento de pessoas com o tráfico de drogas e com o crime organizado”, argumentou.

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