Em evento realizado nesta terça-feira, 25, na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, assinou o contrato de gestão do novo Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).
Durante a solenidade, realizada durante a 310ª Reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), o governo do Acre foi representado pelo secretário da Fazenda, Amarísio Freitas. Também contou com autoridades de Estado, parlamentares, representantes de entidades de classe e gestores da área de atuação da Suframa.
“Estamos vivendo um bom momento para a economia. O Brasil vai ser o grande destaque da nova década, com desenvolvimento, pesquisa científica e geração de emprego. Vamos preservar a competitividade da Zona Franca de Manaus”, disse Alckmin.
Na ocasião, também foram analisados 42 projetos industriais, de serviços e agropecuários, com previsão de investimentos da ordem de R$ 727,3 milhões. Uma expectativa de geração de mais de mil novos postos de trabalho e faturamento projetado de R$ 4,2 bilhões.
“Queremos caminhar ao lado desse projeto de construção de um ambiente cada vez melhor na região, podendo atrair novos bionegócios. A gente precisa fazer as coisas acontecerem e o dia de hoje é uma prova disso”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Mais riqueza para a Amazônia
A assinatura do novo CBA implica no fato de que, a partir de agora, a instituição tem personalidade jurídica para transformar as riquezas da nova biodiversidade em produtos industriais, com geração de trabalho e renda para a Amazônia.
“Fica a sensação de dever cumprido para todos aqueles que, ao longo destas últimas duas décadas, trabalharam pela Suframa para que o CBA pudesse ter seu funcionamento garantido e conseguisse gerar tamanho ganho para a bioeconomia na Amazônia, ainda que com as limitações já conhecidas”, disse o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.
Bioeconomia
De acordo com a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV), pertencente ao Ministério do Desenvolvimento, o novo CBA terá condições de realizar parcerias para desenvolver produtos e negócios que gerem riquezas para a região amazônica e para o Brasil, com a transformação de insumos da biodiversidade da Amazônia com a biotecnologia.
A intenção agora é estabelecer diretrizes para ações estratégicas de estímulo ao ecossistema de bioeconomia, atraindo investimentos, parceiros institucionais e demais atores locais, nacionais e internacionais.
Assim, pretende-se aplicar devidamente os insumos da biodiversidade, priorizando cadeias produtivas por toda a região, especialmente nas localidades mais afastadas. “O objetivo é que o conhecimento gerado por meio de pesquisas possa efetivamente gerar ganhos para todos que aqui vivem, tornando conhecimento em patentes e negócios que venham a gerar riqueza”, disse Amarísio Freitas.