As emergências em saúde pública desempenham um papel significativo na morbimortalidade global. Para enfrentar esses desafios, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), participa entre os dias 14 e 15, quinta e sexta-feira, no Diff Hotel, de uma importante iniciativa: a Oficina de Preparação, Vigilância e Resposta a Emergências em Saúde Pública ministrada pelo Ministério da Saúde.
O evento teve como objetivo promover a integração entre os setores da vigilância em saúde, com foco na preparação, vigilância e resposta às emergências em saúde pública. Participaram autoridades federais, estaduais e municipais em saúde.
Emergências em saúde pública abrangem uma variedade de situações que exigem medidas urgentes de prevenção, controle e contenção de riscos à saúde pública. Essas emergências podem ser epidemiológicas, como surtos e epidemias, relacionadas a desastres naturais, ou até mesmo decorrentes de desassistência à população.
O secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, enfatizou a importância de confeccionar e manter atualizado o plano de contingência. “Os pacientes não pertencem a apenas uma esfera de governo, mas sim a todos. Trabalhar de forma colaborativa e integrada é fundamental para garantir uma resposta eficaz em situações de emergência”, destacou.
A equipe do Ministério da Saúde, especificamente o Departamento de Emergência e Saúde Pública Nacional, desempenha um papel crucial no suporte aos estados e municípios para enfrentar essas situações críticas. A oficina em questão foi organizada com o intuito de criar ou atualizar planos de resposta, com foco na especificidade das emergências sazonais que afetam o Acre.
O coordenador-geral da Vigilância das Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Edenilo Baltazar Barreira Filho, compartilhou os principais objetivos da oficina. “Além de fortalecer a relação entre o Ministério da Saúde e os estados, a oficina busca integrar a preparação, vigilância e resposta às emergências em saúde pública. A ideia é que a vigilância não seja encarada apenas como uma atividade isolada, mas como parte integrante de uma abordagem abrangente”, salientou.