Embaixador Francisco Seixas, está em visita ao Estado e nesta quinta-feira conhece o Zoneamento Eco
O embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa e sua esposa, embaixatriz Maria Vírginia Seixas da Costa, estão em visita ao Acre. Nesta quarta-feira, Seixas e Maria Virgínia visitaram o Palácio Rio Branco. Acre e Portugal buscam de acordo de cooperação nas áreas de modernização da gestão administrativa, atendimento ao cidadão e acadêmica. No contexto do ensino, a cooperação deve se dar através das universidades de Coimbra e Federal do Acre.
A visita é resultado do trabalho realizado pelo gabinete do senador Tião Viana, que acompanha o embaixador. No encontro, Binho presenteou Seixas com um porta-objetos em machetaria, a arte de aplicar madeira sobre madeira. Seixas retribuiu presentando o governador com um livro sobre Palácio de São Clemente, sede da representação portuguesa no Rio de Janeiro.
O secretário de Gestão Administrativa do Acre, Mâncio Lima, esteve na Espanha e em Portugal conhecendo as experiências de atendimento ao cidadão e de modernização da gestão. Por causa de aspectos culturais mais próximos dos do Brasil, o modelo português é bem avaliado pelo Acre. O Governo do Estado está construindo uma unidade especializada no atendimento ao cidadão e alguns aspectos do sistema português podem ser aplicados à ela. "Em Portugal, temos o projeto Perdi Minha Carteira, que facilita ao cidadão recuperar os documentos que perdeu", disse Seixas. Em Portugal, leva-se apenas uma hora para constituir um empresa. No Brasil, o mesmo processo demora vários dias.
Às 20h30, Seixas participou de um jantar com famílias de origem portuguesa. Nesta quinta-feira, 17, o embaixador visita a sede da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) onde conhecerá o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado. Seixas visitará o Pólo Moveleiro de Rio Branco e a Usina de Arte João Donato.
Binho Marques lembrou que o processo de modernização do Estado vem sendo implementado desde 1999 e a política de atendimento ao cidadão está sendo potencializada. Seixas vê a possibilidade de ampliar as relações comerciais com Estado, especialmente em relação aos produtos madeireiros.