Acre celebra conquistas no aniversário de 56 anos de elevação a Estado

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A criação do Acre Estado foi um divisor de águas na história de um povo que ao longo desses anos tem lutado para ter direito a crescer e se desenvolver neste pedaço de terra fincado na Amazônia.

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Situado na parte mais ocidental da Região Norte, o estado hoje tem seus habitantes distribuídos em cinco microrregiões – Brasileia, Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira e Tarauacá –, onde estão localizados os 22 municípios do estado.

Composta por vários imigrantes, entre eles nordestinos e sulistas, sua população indígena totaliza hoje quase 15 mil pessoas. O aumento populacional do Acre tem sido significativo – em menos de 70 anos a população passou de 79.768 para 733.559 habitantes (crescimento aproximado de 820%).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”336649″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Educação” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]Quando se fala em educação, sensível ao fato de milhares de pessoas não terem a oportunidade de ler nem assinar o nome, o governador Tião Viana criou o programa Quero Ler, que até o momento já atingiu 50 mil jovens e adultos e tem a meta de chegar a 60 mil alunos alfabetizados até o fim de 2018.

Ao se referir ao Quero Ler, Tião Viana declara: “Vamos fazer e proclamar o fim do analfabetismo no Acre. Vamos poder dizer que o Acre é o primeiro estado do Brasil que ficou livre do analfabetismo. É uma dívida histórica com a nossa população que iremos pagar”.

O programa é executado pela Secretaria de Educação e Esporte (SEE), com um investimento de R$ 42 milhões e apoio do Banco Mundial.

Além disso, a população acreana ganhou escolas em tempo integral. São investimentos na ordem de R$ 21 milhões para que os colégios Armando Nogueira, Sebastião Pedroza, Boa União, Humberto Soares e José Ribamar Batista (Ejorb) funcionem em tempo integral.

Os bons índices da educação medidos pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) levaram o Acre das últimas posições do ranking para as primeiras. Essa conquista é fruto de um trabalho dedicado iniciado há 20 anos.

Quando falamos de melhoria e compromisso com a educação do Acre, não se pode deixar de citar o último levantamento do Ideb, no qual o estado foi apontado com o segundo melhor desempenho no Ensino Fundamental I e em primeiro no ranking da Região Norte com o Ensino Fundamental II e o Ensino Médio.

Outras conquistas da educação dizem respeito à criação do Centro de Estudo de Línguas (CEL), do Centro de Referência de Inovações Educacionais (Crie) e do Instituto de Ciências, Matemática e Filosofia. Todos já atenderam milhares de jovens acreanos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”149700″ parallax_speed_bg=”1.2″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1521579302032{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=” white”][vc_custom_heading text=”PIB cresceu” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]Como resultado da boa aplicação de políticas públicas no Acre, o estado se tornou o quarto do país com maior crescimento acumulado do Produto Interno Bruto (PIB), apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em sua economia, o estado apresentou aumento de 81,2% em treze anos. Isso significa que a unidade federativa acreana saiu de um PIB de R$ 2,971 bilhões em 2002 para R$ 13,622 bilhões em 2015.

Segundo o secretário de Planejamento, Márcio Veríssimo, o Acre tem superado uma das maiores crises econômicas, com investimentos direcionados ao setor produtivo e expansão da área industrial, ao mesmo tempo que reduz o desmatamento ilegal, como aponta o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com a diminuição de 34% do desmatamento no estado.

“Tudo isso é resultado de um modelo de gestão inovadora que consegue ser sustentável e ao mesmo tempo distribuir renda. Nos últimos anos, o governo direcionou mais de R$ 1 bilhão para obras de saneamento com o objetivo de universalizar o acesso da população a esses benefícios”, revelou Veríssimo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”316452″ parallax_speed_bg=”1.2″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1523554901098{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=”no-padding card card-content”][vc_custom_heading text=”Saneamento” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]Um dos grandes desafios para os estados que compõem a Amazônia brasileira é oferecer as populações que residem em locais de difícil acesso o direito a saneamento básico.

Nos últimos oito anos o governo do Acre promoveu o maior conjunto de investimentos em saneamento da história. “Os dados de investimentos comprovam isso, sobretudo com a melhoria dos indicadores de saneamento e saúde”, disse o diretor-técnico do Departamento de Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Anderson Mariano.

Ao longo desse tempo foram investidos acima de R$ 1 bilhão em saneamento em todo o estado. Esses investimentos foram expressos em programas fundamentais com o Ruas do Povo, que levou saneamento integrado aos municípios acreanos com o intuito de universalizar o saneamento ou expandir as estruturas de saneamento já existentes.

Para se ter uma ideia, o Ruas do Povo, em execução desde 2011, tinha uma meta de execução de 3.536 ruas distribuídas em todo o estado. No verão do ano passado, último período de execução, foi registrado 90% de metas executadas, com 3.180 ruas. O programa avançou bastante em determinados municípios. Em Rio Branco, onde a meta era trabalhar 1.851 ruas, foram executadas 1.544. O volume estimado de recursos no Ruas do Povo é de R$ 755 milhões.

“O Ruas do Povo é um programa de saneamento básico que leva infraestrutura de saneamento – ampliação das redes de água e esgoto, implantação e infraestrutura de rede de drenagem das águas da chuva, um programa de saneamento que se complementa com a pavimentação, mas os indicadores e respaldo do programa é com relação a saneamento básico”, revelou Mariano.

Outro dado importante diz respeito a universalização do saneamento nos municípios de difícil acesso – Jordão, Santa Rosa do Purus, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter. Com a conclusão das obras de saneamento básico que estão em andamento, esses quatro municípios estarão entre os com melhores indicadores de saneamento do Brasil, com 100% de suas áreas urbanas com os serviços de saneamento implantado.

(Foto: Sérgio Vale/Secom)

“O avanço na área de saneamento pode ser registrado ao comprovarmos que no ano de 2000, o Acre como um todo, tinha apenas 399 quilômetros de rede de água. Fechamos 2016 que é o último dado oficial do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) com 2.360 quilômetros de rede de água, um crescimento de 430%. O Acre ampliou sua produção de água em todo o estado de 1.000l/s para 1.900l/s”, frisou Anderson Mariano.

As obras de saneamento são realizadas por meio do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser) e conduzidas pelo Depasa e pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”164875″ parallax_speed_bg=”1.2″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1523554901098{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=”no-padding card card-content”][vc_custom_heading text=”Produção diversificada” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]Outro dado que merece atenção é o fato de que, com 87% de floresta nativa e produtiva, o Estado tem impulsionado uma produção diversificada, ocupando de maneira sustentável os 13% de áreas abertas. O uso sustentável dos produtos florestais posicionou o estado como o segundo maior produtor de castanha-do-brasil (IBGE 2016), com 8,7 mil toneladas comercializadas.

A consolidação de uma economia industrial, com distribuição de renda e inclusão social, tem agregado valor aos produtos florestais madeireiros e não madeireiros, como é caso da borracha, açaí, castanha e produtos fitoterápicos.

Somente em 2017, o Estado aportou mais R$ 100 milhões na agricultura familiar, atendendo 15 mil famílias agrícolas diretamente. Até o fim de 2018, o governo vai destinar R$ 137 milhões no fomento às cadeias produtivas, assistência técnica, ações de mecanização e outros benefícios.

Para o governador Tião Viana, esses investimentos significam o esforço do governo para promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico aliado à conservação da natureza.

“Com isso, podemos melhorar a vida das pessoas e abrir um caminho de prosperidade. Nossos agricultores familiares e extrativistas têm a profissão mais bonita do planeta: conseguem cuidar da renda da família e cuidar da natureza, são os guardiões de defesa da floresta”, afirma Tião Viana.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”341569″ parallax_speed_bg=”1.2″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1523554901098{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=”no-padding card card-content”][vc_custom_heading text=”Meio Ambiente” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]O Acre tem um reconhecimento internacional na aplicação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável, com uma economia de baixo carbono, redução de desmatamento, proteção dos povos indígenas e desenvolvimento econômico, aliados a avanços sociais.

Além disso, o estado é pioneiro na política de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal com Benefícios Socioambientais (REDD).

O Acre possuí 87% de sua área florestal preservada e aproveita as 13% abertas na área da produção desde o pequeno produtor (Foto: Pedro Devani/Secom)

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