Acre assegura mais dois milhões para investimentos no Chandless

Gerido pelo governo do Acre, o Parque Estadual Chandless é o segundo maior da Região Norte e detém uma das áreas mais ricas em biodiversidade. A boa gestão do Estado tem garantido recursos federais, que por meio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), destinou mais R$ 2,1 milhões em investimentos para a unidade de conservação e proteção integral.

A reunião de planejamento foi promovida em Porto Velho (Foto: Cedida)

O recurso será utilizado nas ações de integração com entorno e gestão participativa, demarcação, revisão do plano de manejo, aquisição de equipamentos, manutenção da infraestrutura, fiscalização, proteção e monitoramento da biodiversidade.

Para definir as estratégias, assegurar recursos e sua aplicabilidade, a coordenadora do Departamento de Áreas Protegidas e Biodiversidade, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Cristina Lacerda, e o gestor do parque, Jesus Rodrigues, participaram da oficina de Planejamento para Elaboração dos Planos de Trabalho e Planejamento de Insumos das Unidades de Conservação do programa Arpa, para o biênio 2018 – 2019, no início do mês, em Rondônia.

“Muitos são os parceiros e programas que auxiliam na criação e implementação de áreas protegidas para a proteção da biodiversidade mundial em seus mais diversos ecossistemas, entre eles a Amazônia brasileira. Destacamos o Arpa, que inovou por considerar a gestão dessas áreas em escala regional, além de permitir a sustentabilidade financeira em longo prazo das Unidades de Conservação”, disse Cristina.

O Parque é utilizado como área de pesquisa (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Sobre o programa

O Arpa foi criado com o objetivo de expandir e fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) na Amazônia, proteger 60 milhões de hectares e assegurar recursos financeiros para a gestão dessas áreas, no curto e longo prazos, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.

Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o programa é gerido pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e financiado com recursos do Global Environment Facility (GEF), por meio do Banco Mundial, Banco alemão KfW, World Wildlife Fund (WWF) e do Fundo Amazônia.

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