A quarta edição do Índice de Proficiência em Inglês da Education First, empresa de educação internacional especializada em intercâmbio, classificou 63 países e territórios de acordo com o domínio do idioma inglês. Foram avaliados 910 mil adultos, e nesse ranking o Brasil ficou em 41° lugar. O comparativo afirma que o país está atrás de Argentina, Equador e Peru, na América do Sul.
No entanto, apesar de a proficiência brasileira ser baixa, o Acre não segue essa tendência, pois, desde a implantação do Centro de Estudos de Línguas (CEL), já são cinco anos de crescimento do número de pessoas alcançadas pela política pública de educação em língua estrangeira.
Atualmente, existem quatro mil alunos em cursos de idiomas pelo CEL. Desses 2.720 (68%) são de inglês. Alunos da rede pública e a comunidade têm acesso à formação, que inclui os módulos básico, intermediário e conversação.
O inglês representa novas divisas de trabalho e também requisito em avaliações fundamentais para a progressão profissional, como o Enem e outros concursos. A sociedade acreana usufrui essa política inovadora, e já são mais de três mil formados em francês, italiano, espanhol e inglês.
O ranking
Essa é a maior pesquisa no segmento sobre o tema de domínio de língua estrangeira. Ela mostra que, quanto maior for o nível de inglês, maior serão a renda e a qualidade de vida.
O Brasil caiu quatro posições em apenas um ano, ou seja, entre esta e a pesquisa anterior, realizada em 2014. O Peru está em 34° e o Chile, em 35°. Logo após o Brasil vêm os Emirados Árabes. O primeiro lugar do índice é ocupado pela Suécia.
