Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia é tema de oficina

Encontro debate diretrizes do manual de acolhimento e assistência às mulheres gestantes com risco obstétrico (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)
Encontro debate diretrizes do manual de acolhimento e assistência às mulheres gestantes com risco obstétrico (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)

A oficina de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia promovida pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio da Divisão de Saúde da Mulher, em parceria com Ministério da Saúde (MS) e a Coordenação-Geral da Saúde da Mulher e Divisão Estadual de Saúde da Mulher, discute, nos dias 20 e 21, as diretrizes do manual de acolhimento e rede para assistência das mulheres gestantes que correm algum tipo de risco obstétrico durante o período de sua gestação.

Emanuelly Nóbrega, gerente da Divisão da Saúde da Mulher, explica que na capacitação são debatidos o manual de acolhimento e o protocolo de referência com classificação de riscos para atender as gestantes com qualidade, garantindo, assim, a integralidade dos cuidado às paciente grávidas.

O manual estudado durante o evento foi elaborado por um grupo de obstetras, enfermeiros obstetras, gestores e consultores especialistas em elaboração de manuais. A publicação traz um conjunto de orientações técnicas e clínicas abordando a diretriz do acolhimento.

“O manual é um instrumento valioso, elaborado com as melhores bases técnicas científicas, que possui um protocolo. Foi testado em seis maternidades de referência no Brasil. Essa a oficina já foi realizada em 200 maternidades do país. Acre e Rondônia são um dos poucos estados que faltavam receber essa capacitação”, detalhou Vera Figueiredo, apoiadora matricial da coordenação-geral da Saúde da Mulher.

Participam da oficina enfermeiros que atuam na área da atenção básica de saúde das três regionais do Acre: Juruá, Baixo Acre e Alto Acre.

Acadêmicos de Enfermagem das universidades de Rio Branco, médicos, gestores municipais de saúde, enfermeiros que atuam na Maternidade Bárbara Heliodora, no Hospital da Criança e da Mulher do Juruá e no Hospital Santa Juliana também participarão do evento.

Para a coordenadora-geral da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Maria Gerlívia, a realização da oficina é muito importante, principalmente pelo momento em que o país está passando em decorrência da morbidade e mortalidade materna e perinatal.

“A realização desta ação é primordial, por podermos estar acolhendo a mulher com responsabilidade, com alta resolutividade e também classificarmos a mulher, para que possa ser atendida em tempo oportuno e não corra riscos de complicações durante a gravidez”, pontuou a coordenadora-geral.

O evento ocorre no Anfiteatro Garibaldi Brasil, na Universidade Federal do Acre (Ufac).

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