As ações de governo desenvolvidas pelas secretarias de Estado de Habitação (Sehab) e de Pequenos Negócios (SEPN) tem mudado a vida de milhares de famílias acreanas que, nos últimos anos, estão tendo acesso a moradias de qualidade e cursos profissionalizantes na busca de dignidade e cidadania.
Uma dessas pessoas é Maria Oliver Moura. Até o início deste ano, residia no bairro Cadeia Velha. E cresceu vendo a casa de seus pais alagar todos os anos. “Perdemos as contas de quantas vezes tivemos que comprar móveis novos para repor os que foram levados pelas águas do Rio Acre”, conta.
Isso mudou quando Maria, há alguns meses, ganhou do governo do Estado, por meio do Programa Federal Minha Casa, Minha Vida, uma residência no Conjunto Habitacional Rui Lino III. Com ela, os pais e os sete irmãos também foram beneficiados.
“Desta vez a compra da nossa mobília teve um significado especial. Agora sei que ela vai durar e não vamos correr o risco de perder tudo a cada novo período de chuva”, diz, avaliada.
Graças ao trabalho social desenvolvido pelo governo, ela não teve que abrir mão do convívio com familiares e vizinhos. “Quero expressar minha gratidão pela preocupação do governo com a qualidade de vida das famílias que moravam em área alagadiças. Este é um trabalho que faz a diferença em nossas vidas”, declarou.
Planos para o futuro
Beneficiada também com ações da Secretaria de Estado de Pequenos Negócios, com o curso de corte e costura, Maria vê no novo local de moradia a oportunidade de abrir seu próprio negócio.
“Pretendo abrir uma cooperativa com a minha família para começarmos a fabricar colchas de cama e cortinas. O que produzo para a minha casa está sendo a minha vitrine, as vizinhas começam a me procurar e a fazerem encomendas. Estou vivendo um dos melhores momentos de minha vida”, frisou.
Trabalho social
“Ao retirarmos as famílias das áreas alagadiças enfrentamos vários desafios de ordem financeira, política, social e familiar. As pessoas achavam que as ações sociais não iriam frutificar, mas estamos percebendo que está dando certo e as famílias não são mais obrigadas a abandonar suas histórias”, declarou o gestor da Sehab, Jamyl Asfury.