A visita da ministra de Estado da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Política para as Mulheres e Direitos Humanos, Nilma Lino, ao abrigo de imigrantes foi marcada por emoção e carinho.
Atualmente o local acolhe 163 pessoas, entre haitianos, senegaleses, gambianos e dominicanos. O abrigo é administrado pelo governo do Estado por meio das Secretarias de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e de Desenvolvimento Social (Seds), com apoio do governo federal.
Recentemente o governo brasileiro concedeu residência permanente para mais de 40 mil imigrantes. Segundo o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, a meta é ampliar esse número.
“A ministra está no Acre para consolidar e reafirmar o compromisso do governo federal com a política migratória. Ao contrário de muitos países que os tratam com repressão, de modo desumano, o Brasil recebe e acolhe”, disse.
A ministra Nilma Lino conheceu as dependências do abrigo e se emocionou ao conhecer o recém-nascido brasileiro, filho de haitianos, Loveson Jean Mondestin, e muitas outras histórias de lutas dos imigrantes.
“Fiquei emocionada porque são pessoas trabalhadoras que deixam suas famílias acreditando num futuro melhor que o Brasil pode dar. Hoje reforcei o compromisso da presidente de dar continuidade a essa política humanitária junto com outros ministérios e também de compreender um pouco mais a realidade desses imigrantes”, relatou.
No encerramento da visita, os imigrantes dançaram e fizeram oração em agradecimento ao acolhimento recebido no Acre.
Jasmine Mondestin, mãe do recém-nascido, resumiu seu sentimento: “Muito obrigada Brasil”, foram suas palavras no último dia de sua família no abrigo acreano – neste sábado, 28, eles seguem para Curitiba.