Escritor esteve em Rio Branco participando da Bienal da Floresta e escreveu sobre as políticas públicas para a cultura e educação no estado
"No meio da floresta estamos assistindo a uma verdadeira revolução, mas uma revolução silenciosa". A frase foi publicada em uma crônica do escritor Luiz Ruffato na Revista África 21 do mês de julho. No texto, ele descreve as impressões de sua visita ao Acre durante a realização da Bienal da Floresta do Livro e da Leitura, promovida pelo Governo do Estado em junho deste ano na capital Rio Branco.
No texto, Ruffato destacou os investimentos do poder público para o desenvolvimento educacional e cultural da população. "Raras vezes me deparei no Brasil com um Poder Público realmente empenhado em disponibilizar aos cidadãos o acesso direto e concreto à cultura e à educação de qualidade", diz o escritor. "Os novos administradores apostaram na mudança de sentido na condução da coisa pública, e, após quase um século de domuniação de uma elite totalmente desvinculada dos anseios da população, promoveram uma radical opção pela educação, a cultura e o lazer", completa.
Além da promoção da Bienal, o escritor destaca os investimentos feitos na Biblioteca Pública do Acre equipada com filmoteca, auditório e computadores com acesso livre à internet. Além disso, ele ressalta: são mais de 100 pontos de leitura em todo o estado, sem contar a Biblioteca da Floresta com um acervo ligado ao meio ambiente.
Luiz Ruffato também ressalta os investimentos na educação, que vão além das instalações físicas. "O Acre tem hoje o maior salário inicial para um professor de todo o país, R$ 1,6 mil para um regime de trabalho de 30 horas semanais, sendo 16 dedicadas à sala de aula. Só para se ter uma ideia, o mesmo valor em São Paulo, o estado mais rico da federação, é 40% menor…"
Para o escritor, o exemplo do Acre ensina uma lição: "quando queremos, podemos mudar o mundo que nos cerca".
{xtypo_download}Baixe aqui a edição da revista e leia o artigo na página 35.{/xtypo_download}