Governo capacita técnicos para atuar no mercado pesqueiro

Gestores e estudantes aprendem os preparos técnicos para uma atuação legal e eficaz no mercado pesqueiro

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Oficina foi desenvolvida em dois módulos e reuniu representantes de várias instituições (Foto: Assessoria Seaprof)

Técnicos de várias instituições governamentais e formandos da Escola da Floresta participaram durante esta semana de curso sobre manejo participativo de pesca. A capacitação oferecida pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Extensão AgroFlorestal e Produção Familiar (Seaprof), aconteceu no Centro de Formação da Diocese de Rio Branco, e teve como objetivo orientar e preparar os técnicos para uma atuação legal e eficaz no mercado pesqueiro.

A oficina foi desenvolvida em dois módulos, com os temas Cultura e Meio Ambiente e Biologia e Manejo Pesqueiro, explanados pelos monitores Marcelo Apel, Evandro Câmara e Lizandro Júro, constituindo a primeira parte de uma programação composta de três oficinas, cada uma subdividida em dois módulos.

Participaram técnicos do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Instituto Dom Moacir e parceiros, como o Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes para a Biodiversidade (ICMBio), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA)  e Comissao Pró-Índio (CPI).

Em três municípios – Sena Madureira, Manuel Urbano e Feijó – já vêm sendo desenvolvido o manejo de pesca em lagos. Desde 2001 a Seaprof e a Colônia de Pescadores Z-7 de Manuel Urbano fazem o manejo de pesca com o pirarucu, sendo que somente a partir de 2005 o Ibama regularizou a pesca menejada de lagos e o programa passou a fazer parte da política do Governo do Estado, inclusive no Zoneamento Econômico e Ecologico (ZEE).

Para o analista ambiental do Ibama, Evandro Camara, os lagos e rios que ficam próximos das cidades não oferecem tanta oportunidade em peixes, pois o processo de degradação dos rios ocasionado pelo desenvolvimento das cidades força as espécies a migrarem para áreas mais preservadas. Segundo ele, a experiência desenvolvida no Acre com o manejo da pesca, além de cuidar da riqueza natural, garante geração de renda e segurança alimentar aos ribeirinhos.

 

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