Meta é gerar doação voluntária e formar um banco de doadores
A campanha de mobilização de doadores de medula óssea para fins de transplante será lançada durante Congresso de Hematologia e Hemoterapia, a ser realizado de 24 a 27 de junho, em Rio Branco, no auditório da FAAO. O objetivo é informar a população e os profissionais de saúde sobre a necessidade de constituir um banco de medula óssea formado com doadores voluntários. O procedimento é feito com doadores vivos.
O transplante de medula é um dos tratamentos para a leucemia. A cada ano são detectados em torno de 10 mil casos da doença no país. No Acre, a Central de Transplantes será a responsável pela campanha, que tem como meta criar um banco de doadores de medula óssea.
A mobilização será feita em três etapas: sensibilização para a doação, informação direta sobre como doar e efetivação do cadastro de doadores voluntários que será feito em parceria entre os hemocentros e a Central de Transplantes. “Nossa meta é conscientizar a população de que não existe risco para quem doa. É só doar. Essa pessoa será sorteada como ‘anjo’ de alguém. O procedimento é simples e praticamente indolor”, explica a enfermeira Suilany Maia, da equipe da Central de Transplantes.
A doação voluntária é o foco da campanha, já que as chances de compatibilidade entre o doador e o receptor são pequenas. A probabilidade de encontrar medula compatível, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), é de uma em cem mil. Qualquer pessoa que goze saúde plena, com idade entre 18 e 55 anos, pode doar medula óssea. Ela é retirada do interior dos ossos da bacia e se recompõe em até 15 dias.
