Proximidade com a comunidade faz parte da política do Plano Estadual de Segurança
O Comitê Pró-Segurança do Conjunto Universitário realizou neste fim de semana o primeiro Fórum de Segurança. A proposta, de acordo com os organizadores, é promover o debate entre as autoridades responsáveis e os mais de oito mil moradores da comunidade. Com o tema Segurança Pública um Direito de Todos e Para Todos, o encontro reuniu representantes de vários segmentos, entre os quais as secretárias de Estado de Segurança, Márcia Regina, e de Desenvolvimento para Segurança Social, Laura Okamura, da Polícia Militar, Ministério Público, Conselho Tutelar, Câmara Municipal e Polícia Federal. “Nossa meta é discutir o papel de cada instituição na promoção da segurança pública. Daqui vamos encontrar caminhos para diminuir os índices de violência no bairro”, destacou a presidente do Comitê Maria José da Silva Medeiros.
Durante a reunião foram apresentados os dados referentes às ocorrências registradas em 2007 e 2008. De acordo com o presidente de bairro, Ricardo Araújo, os moradores do Universitário esperam que a partir da apresentação das demandas, sejam traçadas as metas para sanar as reclamações.
A partir da elaboração do Plano Estadual de Segurança Pública, o Estado foi dividido em regionais para potencializar as ações. Rio Branco apresenta cinco regionais e a construção das políticas está sendo trabalhada a partir dos índices de cada tipo de violência. “O Universitário pertence a quarta regional. Nós mapeamos os dados e a partir disso, estamos elaborando ações específicas, em razão da demanda de cada localidade”, informou a secretária de Segurança aos moradores.
Essa relação de proximidade com as comunidades vem sendo desenvolvida para que as premissas da Polícia Comunitária sejam atendidas. “O fortalecimento dessa relação é fundamental para a construção das políticas”. A secretária Laura Okamura completou dizendo segurança se faz no cotidiano, através das relações de vizinhança e do diálogo. “Hoje estamos nos esforçando para construirmos de forma coletiva um território de paz. Isso depende do poder público e da comunidade”, encerrou.