Produtores rurais assinam os primeiros 74 termos de adesão ao Programa de Certificação da Propriedade Rural, parte da Política de Valorização do Ativo Ambiental Florestal
A atividade de campo que resultou na assinatura dos termos foi o fechamento da capacitação destinada aos técnicos do governo do Estado, da prefeitura e da rede de parceiros. Essa reunião de esforços da sociedade organizada e do poder público constitui a rede de Ater, parte indispensável para que o programa beneficie os cerca de 40 mil produtores do Acre.
Essa primeira capacitação serviu para planificar os conhecimentos acerca do programa, alem de definir o método para abordagem dos produtores. Estiveram em campo na tarde deste sábado cerca de 70 pessoas da Seaprof, Sema, Imac, SEF e Sebrae. Os pólos agroflorestais visitados foram Geraldo Mesquita, Benfica, Geraldo Fleming, Wilson Pinheiro, Dom Moacir, Dom Joaquim e Hélio Pimenta.
Os assuntos de maior interesse dos produtores eram os que tratavam da regularização ambiental, do acesso a créditos, ramais e assistência técnica. O produtor rural Josimar Batista, do pólo Geraldo Fleming, falou da dificuldade que as famílias enfrentam para produzir com qualidade e escoar. Ressaltou que em toda família há sempre muita esperança de melhorar de vida sem ter que deixar o campo.
A Política de Valorização do Ativo Ambiental Florestal, lançada pelo governo Binho no início de setembro, tem objetivos como a regularização ambiental das propriedades rurais, recomposição de áreas alteradas, reutilização de áreas degradadas, plantio de florestas e fortalecimento das cadeias produtivas do Estado, entre outras coisas, para que no final as famílias que vivem no campo possam melhorar de vida no caminho do desenvolvimento sustentável.
De acordo com o secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, Nilton Cosson, a assinatura do termo de adesão é como um "pacto firmado entre o produtor rural e o governo com seus parceiros, no qual cada um tem que cumprir a sua parte" – do produtor, o compromisso de utilizar sua propriedade de forma sustentável, fazer a regularização ambiental e desenvolver as associações. Da parte do governo, o apoio aos pequenos produtores – iniciado assim que é assinado o termo de adesão com o pagamento de um bônus. Alem da ampliação da assistência técnica, abertura de linhas de crêdito e fortalecimento das cadeias produtivas.