Acre recebe coordenação de mobilização para conferência nacional de segurança pública

Evento quer aproximar gestores, trabalhadores e sociedade para dialogar sobre o tema

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Acre é um dos primeiros Estados a ser visitado pela coordenação de mobilização da conferência (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O Acre é um dos primeiros Estados a ser visitado pela coordenação de mobilização da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, evento promovido pelo Ministério da Justiça marcado para agosto de 2009, que tem como objetivo definir princípios e diretrizes para a construção da Política Nacional de Segurança Pública, ouvindo gestores, trabalhadores e sociedade em amplo debate.

O coordenador de mobilização da conferência, Guilherme Leonardi, se reuniu na manhã desta segunda-feira, 24, com representantes da segurança pública do Acre para discutir os eixos temáticos e os procedimentos que devem nortear a realização das conferências municipais e estadual sobre o tema.

Entre os pontos de discussão estão a valorização profissional e otimização das condições de trabalho, prevenção social do crime e das violências e construção da paz e diretrizes para o Sistema Penitenciário. "É preciso que os diversos atores desse sistema se conheçam, se reconheçam e a conferência vai promover este diálogo. A polícia não é a única responsável pela segurança pública, mas a sociedade também. Todos devem fazer a sua parte", diz Guilherme Leonardi.

Ele informa que um caderno de resoluções deverá ser retirado da conferência nacional cuja convocação oficial e ato da assinatura do decreto presidencial está previsto para 8 de dezembro. A instalação e primeira reunião das Comissões Organizadoras Estaduais (COE’s) devem ocorrer até 20 de dezembro. De março a julho de 2009 acontecem as etapas deliberativas municipais e estaduais.

No Acre, a realização das etapas municipais ocorrerão conforme distribuição das regionais. "Serão seis conferências, das cinco regionais mais a de Rio Branco", explica o secretário de segurança pública, Antonio Monteiro, para quem esta primeira conferência é um marco na história do país. "Esse assunto está na ordem do dia e precisa do envolvimento de toda a sociedade na definição da política de segurança pública. Vamos avaliar a segurança em antes e depois desta conferência", diz. 

 

 

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