Presidente do consórcio que irá construir usina de Jirau visita o Acre

Maurício Bhar está conhecendo a região acompanhado do ex-governador Jorge Viana e do integrante do conselho da Enersus, Sibá Machado

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Viana defende inclusão de Rondônia e Acre como sócios das usinas Santo Antonio e Jirau, que serão construídas no rio Madeira e cuja bacia hidrográfica possui relação com os dois Estados e o Amazonas (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O ex-governador e presidente do Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Acre, Jorge Viana, voltou a defender a inclusão de Rondônia e Acre como sócios das usinas Santo Antônio e Jirau, que serão construídas no Rio Madeira e cuja bacia hidrográfica possui relação com os dois Estados e o Amazonas. Viana acompanha o presidente e o diretor dos Consórcios Suez Energy e Energia Sustentável do Brasil (Enersus), Maurício Bhar e Ronaldo Custódio, respectivamente, que estão em visita ao Acre.

Nesta terça-feira, 11, Bahr e Custódio apresentaram o Projeto Jirau a uma platéia de empresários e interessados na Federação das Indústrias do Acre (Fieac). Para Jorge Viana, os Estados que recebem os impactos de um empreendimento como os das usinas do Madeira devem receber uma compensação diferenciada. "Estive com o Presidente Lula e voltei a falar do assunto. Acre e Rondônia devem ter participação pelo uso ambiental do recurso natural", disse Viana. O presidente do Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Acre defende também a criação de um fundo para o setor privado.

Projeto estimado em R$ 9 bilhões, Jirau irá gerar, no auge das obras, pelo menos 30 mil empregos indiretos. "É necessário qualificar mão-de-obra", pediu Ronaldo Custódio. Pelo menos 9.000 vagas diretas serão ocupadas por trabalhadores locais.  A Fieac já estabeleceu parcerias de qualificação visando especializar pessoal na área da construção civil.

Energia Sustentável do Brasil é a empresa criada especialmente para investir no projeto Jirau, hidrelétrica de 3,300 megawatts de capacidade instalada, cujas obras devem começar tão logo esteja definido o local de instalação, modificado no projeto atual do Consórcio Energia Sustentável. Bhar defende o alcance social, econômico e ambiental de Jirau:  "É a oportunidade que a Amazônia tem de trocar sua matriz energética, hoje à base de combustível fóssil, por energia limpa", disse o executivo.

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Projeto foi apresentado para uma platéia de empresários e interessados, no auditório da Fieac (Foto: Gleilson Miranda)

 

 

Energia Sustentável é formada pelas empresas Suez Energy, que detém 50,1% das cotas de capital, Eletrosul (20%), Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) (20%) e Camargo Corrêa (9,9%), e venceu o leilão de concessão organizado pela Agência Nacinal de Energia Elétrica em 19 de maio de 2008, ao oferecer a melhor proposta de preço de energia vendida.

Também acompanha Bahr e Custódio o ex-senador Sibá Machado, membro do Conselho de Administração de Energia Sustentável do Brasil.

 

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