Serviço de inserção de DIU volta a ser realizado na Policlínica do Tucumã

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), retomou o serviço de inserção do dispositivo intrauterino (DIU), em Rio Branco. Ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a implantação do contraceptivo está sendo realizada na Policlínica do Tucumã, em pacientes reguladas pelo município.

Gerente-geral da Policlínica, Luciana Carvalho. Foto: Odair Leal/Sesacre

“A usuária que optar por esse método contraceptivo, precisa se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde. Lá, a paciente será inserida no sistema regulador. Após isso será marcado a data e o horário do procedimento, que será realizado aqui na unidade”, explicou a gerente-geral da Policlínica, Luciana Carvalho.

De acordo com o ginecologista e obstetra, Edvaldo Amorim, o DIU é um dos anticoncepcionais mais seguros que existem. Com poucas contraindicações, o método possui a vantagem de não perder a eficácia, em função do esquecimento da paciente, o que pode acontecer quando utilizados contraceptivos orais, por exemplo.

De acordo com o médico, Edvaldo Amorim, o DIU é um método contraceptivos que pode ser indicado para a maioria das mulheres. Foto: Odair Leal/Sesacre

“Esse dispositivo, que o Ministério da Saúde oferece, tem a duração de dez anos. Claro que a mulher pode retirá-lo a qualquer instante, mas é um método seguro, de longa duração e sem efeitos colaterais”, esclareceu.

Luciana Alves atua no serviço de saúde do município e observa que muitas mulheres não tem acesso a informações mais completas sobre o DIU. Foto: Odair Leal/Sesacre

A técnica de enfermagem, Luciana Alves, 34 anos, optou por inserir o DIU para se livrar das injeções de Medroxiprogesterona (anticoncepcional injetável de ação prolongada). “Desde que iniciei a vida sexual, sempre utilizei outros métodos. As mulheres têm dúvidas, medo, não confiam muito. Precisamos desmistificar isso”, disse.

Para Luiza Paula dos Santos, o DIU é uma opção para não menstruar mais e parar de sofrer. Foto: Odair Leal/Sesacre

“Eu tenho ovário policístico, sofro muito com o período menstrual, e o DIU para mim é uma opção para não menstruar mais e parar de sofrer, de certa forma. Eu busquei a unidade de saúde da família, na Cidade do Povo, fui orientada, e após um mês fui chamada para realizar o procedimento”, relatou a paciente de 26 anos, Luiza Paula dos Santos.

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