Governo avança nessa política e garante matrícula para 10 mil crianças deseis anos entre os anos de 2008 e 2009
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O que era um privilégio dos filhos da classe média agora universaliza-se no ensino público do Acre. No período 2008/2009 o Governo do Acre, em parceria com as prefeituras, está assegurando escola para cerca de 10 mil crianças de seis anos, o que corresponde à quase totalidade do universo nessa faixa etária. Cada vez mais meninos e meninas estão tendo acesso mais cedo à escola, matriculando-se com seis anos ao invés de sete, ganhando o direito de consolidar com qualidade a aprendizagem básica.
Para atender à nova demanda, o Governo do Estado investiu inicialmente na construçãode 71 salas de aula de madeira na capital e em vários municípios e em escolas completas em bairros como São Francisco, Mauri Sergio, Boa União, Ilson Ribeiro, Palheral e João Eduardo, em Rio Branco. No interior a demanda está sendo suprida pelas salas de madeira. Essas unidades, segundo ocoordenador de ensino médio da Secretaria de Estado da Educação, Josenir Calixto, atenderam ao atual fluxo de matrículas na educação básica. "Eram quatro e agora são cinco séries", lembra Calixto acerca da universalização do ensino de nove anos, uma política nacional.
Na escola Francisco Bacurau os alunos fizeram contação de história para o governador. Foto: Sérgio Vale/Secom
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Uma das salas de madeira está na Escola Francisco Bacurau, no bairro Mauro Bittar, em Rio Branco. A unidade foi construída em 1996 quando o governador Binho Marques era secretário de Educação do município. Ano passado ela recebeu duas salas de aula em madeira para abrigar os alunos de seis anos.
A escola Francisco Bacurau foi visitada pelo governador na manhã desta quarta-feira, 17. Os alunos receberam Marques cantando o Hino Nacional e alguns deles, como Shayana,de 7 anos, fizeram "contação" de histórias para o governador. "Fico muito feliz de estar aqui com vocês", disse Marques aos estudantes, professores e trabalhadores da escola.
"Estamos trabalhando muito com as famílias e a comunidade em geral porque ainda há pais com dúvidas sobre amatrícula aos seis anos", disse Sueli Rosas, diretora da unidade.
