Educação certifica alunos de cursos de intérprete de libras

A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE), por meio do Centro de Apoio ao Surdo (CAS) realizou na manhã desta sexta-feira, 8, no auditório do Núcleo Estadual de Tecnologia Assistiva (Neta), em Rio Branco, a certificação de 59 alunos que realizaram o curso básico, intermediário e de Intérprete de Libras.

De acordo com a coordenadora do CAS, Joana D´Arc Nascimento, ao todo foram três cursos oferecidos de forma online para profissionais de Senador Guiomard e Plácido de Castro e outros três presenciais em Rio Branco, além de uma turma de oito alunos do curso de Intérprete em Plácido de Castro.

Ao todo, 59 profissionais foram certificados nos cursos de libras. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Ao todo, foram 120 horas-aulas em cada curso e, de acordo com Joana Nascimento, a perspectiva é que haja um outro curso de intérprete de libras para os alunos que realizaram o curso intermediário, e outro curso intermediário para quem concluiu o curso básico, ainda no segundo semestre deste ano. “Isso para a que a formação dos alunos não fique incompleta”, frisou.

Para a aluna Priscila Silva, que trabalha com ensino infantil e mora em Senador Guiomard, o Curso Básico de Libras foi mais do que especial. “Eu não entendia libras como uma língua, foi uma capacitação difícil, porque não são apenas sinais, e os professores são dedicados. Me apaixonei pela libras”, enfatiza.

Também de Senador Guiomard, a professora Sidinéia Almeida, que trabalha com Língua Portuguesa, concluiu o curso básico. “Foi bem desafiador, pois trata-se de uma língua diferente; mas me dediquei bastante e quero continuar aprendendo”, afirmou.

A entrega de certificados foi realizada no auditório do Neta. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Também o aluno Genus Maia Silva, que fez o Intérprete de Libras em Plácido de Castro, conta que o início foi difícil, mas com a ajuda dos professores conseguiu realizar a formação. “Daqui para frente é só praticar para chegar no nível de quem nos ensinou”, afirmou.

Colega de Genus no curso em Plácido de Castro, Natália Barbosa disse que a partir de agora é praticar e ajudar outras pessoas. “Quero trabalhar no município com alunos surdos, minha perspectiva é essa”, enfatizou.

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