O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), por meio da Escola do Servidor Penitenciário oferece esta semana aos servidores da Segurança Penitenciária oficinas de defesa pessoal. O evento está sendo realizado desde quarta-feira, 6, e se estende até o fim da tarde desta sexta, 8, na quadra do Ciesp, em Rio Branco.
A ação faz parte do plano de capacitação e reciclagem da unidade. Os policiais penais e servidores da área administrativa, residentes na capital, Rio Branco, Sena Madureira e Senador Guiomard participam da oficina durante os três dias.
De acordo com Sheldon Thiago da Silva, policial penal e instrutor da Escola do Servidor Penitenciário, o objetivo do curso é oferecer habilidades e conhecimentos de defesa pessoal, fomentar o desenvolvimento de práticas saudáveis, estimular a prática regular de atividades físicas e disseminar as artes marciais como ferramenta de obtenção de saúde.
“A segurança pública faz parte da vida e as forças de segurança nem sempre vão estar presentes nos momentos de conflito, então as pessoas precisam saber como atuar em uma situação de estresse e sob ataque”, explica.
A chefe da Divisão de Escola do Servidor Penitenciário, Helena Guedes, explicou que cerca de 60 vagas foram ofertadas para os servidores do Iapen. Os profissionais foram divididos em três turmas, para propiciar melhor aproveitamento das aulas.
“As reciclagens e os cursos ofertados fazem parte do nosso dia a dia e, por sermos servidores do administrativo há algum tempo, é importante manter a atenção e atualização, pois ficamos distantes do quadro de ação”, afirma Angelina Faria, policial penal que no momento atua no setor administrativo da instituição.
Além da oficina de defesa pessoal, o Iapen ofereceu uma outra ação, voltada para o grupo de escolta judiciária, que é a Instrução de Nivelamento do Conhecimento de Escolta da Polícia Penal (INCPP). Esse curso tem como objetivo treinar e atualizar os profissionais da segurança penal judiciária, para as novas abordagens e metodologias de trabalho.
“As pessoas que trabalham no sistema penitenciário se veem na necessidade de fazer esse curso, pois trabalham em um ambiente que precisa de atenção. O administrativo tem um pouco menos de contato com a população carcerária, mas é necessário também ter o conhecimento dos meios de segurança dentro e fora do trabalho”, afirma a coordenadora pedagógica da Divisão de Escola do Servidor Penitenciário, Williane Sanches.
A gestora ressalta ainda que as oficinas também vão ser ofertadas para as equipes da segurança penitenciária do interior, em Tarauacá e Cruzeiro do Sul.