Estado aprimora monitoramento das doenças causadas pelo Aedes Aegypti

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), tendo em vista o baixo número de notificações de Zika e Chikungunya, que são doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, além da Dengue, aprimorou a vigilância e monitoramento desses agravos, com o objetivo de melhor avaliar a distribuição espacial dos mesmos nos municípios.

A medida se faz de extrema importância, pois possibilita que as equipes de vigilância em saúde do Estado elaborem recomendações. Foto: Divulgação

A medida se faz de extrema importância, pois possibilita que as equipes de vigilância em saúde do Estado elaborem recomendações, notas de alerta e fluxos de serviços, além de proporem as medidas de intervenção preconizadas para cada situação, aos gestores municipais, de forma a evitar a ocorrência de surtos ou epidemias por essas arboviroses.

“Nós estamos acompanhando de perto os resultados de exames laboratoriais, onde são feitos os diagnósticos diferenciais de todos os pacientes que entraram no sistema com suspeita clínica de Dengue, cujo resultado laboratorial foi negativo para a doença”, explicou a chefe do Núcleo de Transmissão Vetorial, Márcia Andréa Morais.

Ainda de acordo com a Chefe do Núcleo, quando o resultado é negativo para Dengue, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) realiza uma triagem dessas amostras, observando dados das fichas de notificação, que incluem sintomas e data de início, data de coleta, qualidade da amostra, dentre outros, e testa para Zika e/ou Chikungunya.

Estando as amostras de acordo com os critérios de elegibilidade para o processamento dos exames, o encerramento do caso será de acordo com o resultado apresentado: se testar positivo para Zika, fecha como Zika, por exemplo. Se der negativo para Zika, faz para Chikungunya. Se for positivo, será encerrado como Chikungunya.

“Precisamos que os profissionais de saúde que atuam na ponta fiquem atentos aos sinais clínicos dos pacientes e notifiquem Zika e Chikungunya também, que já são agravos endêmicos em nosso Estado, e não somente Dengue, como vêm fazendo”, alertou Márcia Andréa Morais.

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