Recentemente, no dia 13 de setembro a diretora e atriz Adriana Oliveira foi premiada na quarta Mostra Nacional de Cinema do Sesc com a obra “Um olhar no cinema acreano nesses 48 anos – Um recorte na história da sétima arte”. O documentário foi aprovado na primeira fase da lei Aldir Blanc e mostra um pouco do cotidiano da região, histórias e costumes que influenciaram criações cinematográficas no estado ao longo de todos estes anos.
O documentário busca mostrar como foi a construção do cinema acreano desde os anos 70, contando as dificuldades e impedimentos sofridos pelos cineastas na época. Por meio do projeto, a produtora destacou a possibilidade de locar equipamentos cinematográficos para o longa-metragem, que tem em torno de 1 hora e 18 minutos, ressaltando aspectos históricos e sociais. Devido ao êxito na premiação, a produção irá percorrer todo o território nacional.
A obra foi exibida pela primavera vez no Teatro Hélio Melo, no Memorial dos Autonomistas. Dentre os nomes que fazem parte da trajetória do cinema no estado, estão: Fátima Cordeiro, Adalberto Queiroz, Teixeirinha do Acre e Tonivan. Sobre a lei Aldir Blanc, a cineasta Adriana Oliveira disse: ” Este recurso possibilitou que nós do Acre produzíssemos além, abrindo novos caminhos para o audiovisual.”
A paixão pelo cinema na vida de Adriana surgiu no ano de 2006, quando atuou como atriz pela primeira vez. A maioria dos filmes em que atuou foram dirigidos por Guilherme Francisco e a medida em que o tempo foi passando, ela buscou cada vez mais fazer trabalhos na área.
Para a cineasta, fazer esse documentário é valorizar a cultura local, a identidade e mostrar isso para o público é propagar ainda mais a importância do recorte cinematográfico para a sociedade acreana.