A conscientização e educação em saúde se fazem ainda mais necessárias em tempos de pandemia, pois a disseminação de notícias falsas pode prejudicar o Plano Nacional de Imunização e consequentemente aumentar o número de casos e óbitos em todo o país.
No Acre, para esclarecer e orientar a população sobre casos que tenham sido associados ao uso da vacina, foi criado o Comitê de Investigação de Eventos Adversos Pós-Vacinação Contra a Covid-19, que monitora diariamente as notificações, a fim de trazer elucidações e garantir a devida transparência e explicação sobre cada caso associativo que venha a surgir.
E, para auxiliar nesse processo de conscientização, a mídia tem um papel fundamental, não somente sobre a necessidade de imunizar, como também sobre a importância de se manter os cuidados mesmo após a tomada da vacina.
As vacinas que estão chegando ao estado do Acre são as do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e agora também da Pfizer, todas entregues pelo Ministério da Saúde (MS), a serem aplicadas nos grupos prioritários, pelos municípios. Além dessas, o governo do Acre, em conjunto com o consórcio dos estados do Nordeste, está aguardando a liberação da vacina Sputnik, em que objetiva a aquisição de 700 mil doses, desenvolvida pelo Centro Gamaleya, para imunizar a população acreana. A medida visa à vacinação em massa, mas para isso se faz necessária a adesão e conscientização por parte da população.
Somente com os cuidados de prevenção, que devem ser feitos por cada cidadão, e também por meio da aceitação das vacinas, pode ocorrer uma mudança do atual cenário dos casos de óbitos, infectados e de pessoas internadas nos hospitais, lutando por suas vidas.
Portanto, cuidar de si adotando as orientações de prevenção e também aceitando a imunização é um ato de amor próprio e também para com seus entes queridos e toda a sociedade, afinal, imunizar é o ato mais seguro.
Fhaidy Acosta é jornalista na Secretaria de Estado de Comunicação.
