Governo recupera balsa que estava parada há 10 anos no Juruá

Com passagem franqueada, moradores da região entre Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves já estão utilizando o transporte da Balsa Comandante Deodato para travessia de cargas, veículos e pedestres. A embarcação estava parada há mais de dez anos e foi totalmente recuperada pelo governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre).

A balsa, que estava em fase de testes, já está em pleno funcionamento Foto: cedida

O governador Gladson Cameli comemorou o feito lembrando o serviço prestado à população, na época do governo de seu tio, Orleir Cameli, quando a embarcação ainda estava em uso e realizava a travessia dos passageiros de forma gratuita.

Por falta de manutenção e problemas estruturais, o veículo teve seu serviço interrompido e o transporte vinha sendo prestado por uma balsa particular contratada pelo Estado, gerando um custo de aproximadamente R$ 90 mil mensais aos cofres públicos.

“Fico feliz em poder ver a balsa que há tanto tempo estava parada às margens do Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, de volta à ativa, totalmente recuperada, ajudando na travessia dos moradores de regiões difíceis, colaborando com suas necessidades e sem qualquer custo”, destacou Cameli.

A embarcação ajuda no transporte de insumos para recuperação dos aeródromos de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo Foto: Cedida

Foram aproximadamente 40 dias de manutenção, com recuperação do assoalho, proa, polpa, corrimão, toldo, boias e pintura. No mês de dezembro, foi lançada para testes e certificação da Marinha; em janeiro, a embarcação já iniciou os trabalhos com o transporte de materiais como areia, brita e cimento, destinados à recuperação dos aeródromos de Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, cidades com acesso apenas de barco ou avião.

“Devido a problemas na pista, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu as operações aéreas nessas regiões, sendo autorizados apenas pousos emergenciais. Como se trata de cidades isoladas, a Balsa Comandante Deodato vem nos ajudando com o transporte de insumos, para que possamos dar continuidade às obras das pistas e liberar as operações aéreas o mais rápido possível”, explicou Petrônio Antunes, diretor-presidente do Deracre.

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