A importância da doação de órgãos e apoio dos familiares fizeram parte dos debates.
 O senador Tião Viana falou da importância da presença da família no pré e pós-operatório |
Com o objetivo de difundir informações e conscientizar familiares e população sobre a importância da doação de órgãos, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde promoveu o 2° Encontro do Estado para pacientes transplantados e candidatos a transplante de fígado e rim.
"Os pacientes transplantados precisam da integração da família trazendo a certeza de que ele pode conquistar a vida normal", destacou o senador Tião Viana. Segundo ele o encontro confirma a necessidade de haver uma mão estendida entre a ciência e a família do doente. "Isso favorece a causa de uma vida com mais qualidade aos pacientes transplantados".
Desde o início do Programa de Transplante de Rim no Acre, em 2006, nove pacientes já fizeram a cirurgia no Estado. Além de realizar o acompanhamento pós-operatório destes pacientes a equipe de transplante renal acompanha outras 27 pessoas. Cerca de 140 pacientes estão em hemodiálise no Estado, deste total 20% dos casos estão em estudo para receber a doação de órgãos.
"O interessante desses encontros é a possibilidade de aproximar os pacientes transplantados, os familiares e os candidatos a transplante, para promover a troca de experiências", relatou o chefe da equipe de transplante renal Fernando Assis.
A médica Luciene Oliveira salienta que o acompanhamento dos pacientes transplantados é primário para o sucesso da cirurgia. Durante os encontros as pessoas recebem orientações sobre a importância da doação de órgãos, dos princípios de higiene e alimentação no pós-operatório, e também dos caminhos para procura de assistência.
O paciente Edivan Ferreira da Silva confirma a importância dos encontros. Segundo ele a troca de experiências pode encorajar as demais pessoas que estão na fila dos transplantes. "Minhas atividades voltaram quase a normalidade. As pessoas precisam saber que a cirurgia de transplante tem os mesmo riscos dos outros procedimentos cirúrgicos", disse ele.
Os transplantes de fígado ainda não são feitos no Estado. Porém, de acordo com o médico hepatologista e especialista em transplante, Tércio Genzini, a Secretaria de Saúde faz o atendimento dos pacientes inscritos no sistema de transplantes, além de fazer o acompanhamento no pré e pós-operatório.
